Você sabia que o Brasil é um dos países com maior número de pessoas ansiosas no mundo? De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) são mais de 18,6 milhões de brasileiros convivendo com problemas relacionados, o que representa quase 10% da população.
As causas da ansiedade têm diversas origens. Ela pode se manifestar a partir de traumas, situações de estresse, condições genéticas, doenças físicas e até mesmo em razão da depressão. Além disso, em menor grau, fatores como um estilo de vida sedentário e alimentação pobre em determinados nutrientes podem contribuir para que a condição se agrave.
Ao constatar qualquer sintoma, o ideal é procurar um médico para iniciar o tratamento. É o profissional de saúde quem identificará as causas, a partir da avaliação clínica e de exames laboratoriais.
Alimentação e ansiedade: qual é a relação?
Que uma boa alimentação traz diversos benefícios para o corpo você já sabe. Porém, o que talvez você não saiba é que uma alimentação balanceada pode ter impacto positivo significativo na fisiologia do corpo humano. Se quando nos alimentamos mal, bate aquela sensação de cansaço e desânimo, o oposto também é verdadeiro.
Alimentos pobres em nutrientes, repletos de gorduras saturadas, além de doces e sobremesas com alto teor de açúcar refinado, podem desencadear processos inflamatórios no organismo. Essas inflamações podem ser protagonistas de danos ao cérebro, funcionando como um gatilho para condições de ansiedade e, em casos mais graves, depressão.
Há estudos ainda que relacionam o desequilíbrio no funcionamento do intestino, causado pelo excesso de alimentos de baixo valor nutricional, tem impacto no comportamento emocional e nos processos neurológicos. Em outras palavras, comer mal pode contribuir, sim, para nos deixar mais ansiosos.
Quais as vitaminas mais importantes no combate à ansiedade?
É importante ressaltar que a alimentação é apenas um dos fatores que podem contribuir para as crises de ansiedade. Como já mencionamos, trata-se de uma doença multifatorial e, por essa razão, o tratamento deve contemplar diversas áreas, o que inclui o estilo de vida e a prática de atividades físicas. Falando especificamente de nutrientes, os mais importantes são os seguintes:
Magnésio
Baixos níveis de magnésio podem estar associados a um aumento da ansiedade e do estresse, uma vez que o magnésio contribui para a modulação da atividade neuronal e pode ter um efeito relaxante sobre os músculos e os vasos sanguíneos.
Além disso, o magnésio também está envolvido na produção de serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel crucial na regulação do humor.
Vitamina C
A vitamina C é um antioxidante que ajuda a combater o estresse oxidativo no corpo, reduzindo os danos causados pelos radicais livres. Em situações de ansiedade, os níveis de estresse oxidativo podem aumentar, o que pode afetar negativamente o sistema nervoso e a função cerebral.
A vitamina C pode contribuir para a redução dos sintomas de ansiedade, fornecendo proteção antioxidante e auxiliando na regulação dos neurotransmissores. Frutas cítricas, como laranjas, limões e kiwis, são ricas em vitamina C, um antioxidante que pode ajudar a combater o estresse oxidativo no corpo.
Vitaminas do complexo B
As vitaminas do complexo B, como B1 (tiamina), B6 (piridoxina) e B12 (cobalamina), são essenciais para o funcionamento adequado do sistema nervoso e desempenham um papel na síntese de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina.
A serotonina, em particular, está associada à regulação do humor e à redução da ansiedade. A deficiência de vitaminas do complexo B pode afetar negativamente o sistema nervoso e a saúde mental, contribuindo para sintomas de ansiedade. Alimentos como cereais integrais, leguminosas, ovos e carnes magras são fontes dessas vitaminas.
Aminoácido triptofano
O triptofano é um aminoácido essencial que é convertido em serotonina no corpo. A serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental na regulação do humor e na promoção do bem-estar emocional.
O aumento dos níveis de serotonina está associado a sentimentos de calma e relaxamento, o que pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade. O consumo de alimentos ricos em triptofano, como ovos, carne magra, nozes e peixes, pode contribuir para a produção de serotonina e, assim, auxiliar na gestão da ansiedade.
Alimentos que podem auxiliar no combate à ansiedade
- Alimentos ricos em triptofano: peru, frango, ovos, queijo, peixes, nozes e sementes.
- Peixes ricos em ômega-3: salmão, sardinha e atum.
- Alimentos ricos em magnésio: espinafre, amêndoas, abacate, bananas e grãos integrais.
- Frutas cítricas: laranjas, limões e kiwis.
- Chás de ervas: camomila, valeriana e lavanda.
- Alimentos ricos em complexo B: cereais integrais, leguminosas, ovos e carnes magras.
- Chocolate amargo.
- Folhas verdes escuras: espinafre, couve e brócolis.
- Iogurte e outros alimentos probióticos.
- Grãos integrais: aveia, quinoa e arroz integral.
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Além de medicamentos específicos, o uso de soluções complementares pode ser benéfico em todas as fases do tratamento. É o caso do Nervocalm, um medicamento de ação imediata e efeito gradual, com substâncias ativas de origem natural, referenciadas nas matérias médicas homeopáticas em todo o mundo, indicado como auxiliar no tratamento dos sintomas da ansiedade leve e insônia. Leia a bula e consulte o seu médico sobre essa alternativa.
