A puberdade é conhecida como um período marcado por intensas mudanças físicas no corpo das pessoas. Para as meninas, este momento também está associado à menarca, o nome técnico para a primeira menstruação, por ser o momento que marca a passagem da infância para a adolescência.
A menarca é um acontecimento que pode provocar um misto de emoções, sejam elas negativas ou positivas, tanto para a menina quanto para seus familiares. É por isso que possuir informação e apostar em um diálogo honesto, aberto e claro é a chave para o sucesso e evitar quaisquer tipos de desconforto.
A primeira menstruação costuma ocorrer entre os 10 e 16 anos, sendo que após esta idade é considerado menstruação tardia e antes precoce. E devido ao fato da relevância que este tema tem, afinal, tensão, apreensão e vulnerabilidade são aspectos que normalmente estão ligados à temática, passar segurança às meninas é essencial.
Mas então como e em quais momentos deve-se conversar sobre isso? Como repassar informações de modo seguro e que passe confiança às meninas que estão prestes a passar pela menarca?
É procurando responder tais questões sobre a primeira menstruação que este artigo foi pensado. É só continuar a leitura para saber mais!
Antes de mais nada, o que é a menstruação?
A menstruação, em linhas gerais, consiste em uma “descamação” das paredes internas do útero quando não há fecundação. Tal processo marca o início do ciclo menstrual (ou reprodutivo) da mulher, que ocorre todo mês.
Ou seja, o organismo se prepara para a gravidez e, quando esta não acontece, o endométrio — uma membrana interna do útero — se desprende, causando o sangramento.
O ciclo menstrual, por sua vez, é o período entre uma menstruação e outra, podendo durar entre 23 e 35 dias.
Na adolescência estes ciclos podem não ser regulares e/ou ovulatórios, mesmo causando a descamação da parede do útero. A primeira menstruação, como já visto acima, é chamada de menarca e acontece entre os 10 e 16 anos de idade.
Junto da menstruação, outros sinais físicos podem ser percebidos no corpo humano, como o aumento da secreção vaginal, o crescimento dos seios e o surgimento de pelos nas axilas e região da púbis.
Como e quando falar sobre a primeira menstruação?
As mudanças físicas do corpo das meninas não estão diretamente associadas à menarca, por isso não se deve pressioná-las a agirem de formas específicas — como se já fossem “adultas”. O importante é entender a realidade delas e ajudá-las a entender o que se passa.
Afinal, a primeira menstruação ainda é marcada por uma série de estigmas, podendo ser um tema tratado com certo constrangimento. Trata-se do peso da passagem da infância para a adolescência, mas que deve ser tratado com a maior naturalidade possível.
Por isso, aqui vão algumas dicas sobre como conversar sobre a primeira menstruação com as meninas:
1. Respeite sua privacidade
A menina pode pedir que tal acontecimento fique somente entre vocês, por isso, respeite sua privacidade e não conte para outras pessoas, sejam elas família, amigos ou conhecidos.
Enquanto que para as pessoas mais velhas a menstruação é algo natural, esta nova informação para ela pode ser um baque, afinal, novos hábitos de saúde e higiene são demandados por sua parte. Empatia é a palavra-chave aqui.
2. Aja naturalmente
A menstruação não deve ser vista como um tabu entre vocês — esta tratativa depende muito da forma em como vocês lidam e comentam sobre o assunto. Por isso, não deve ser levado para o lado constrangedor ou excessivo.
Não é preciso ficar acompanhando ela aonde quer que vá o tempo todo, pois pode ser que a mesma sinta-se envergonhada diante disso.
2. Sutilmente a parabenize e a oriente
É importante que você reforce palavras positivas, procurando parabenizá-la por estar crescendo de modo saudável. Junto disso, procure informações para orientá-la, dando dicas a respeito sobre absorventes (tamanho correto, período de troca, jogar no lixo e não no vaso etc), higiene íntima, lavagem de calcinhas, entre outras.
Explique que a partir de agora este momento acontecerá todos os meses, explicando sobre as circunstâncias atreladas a ele — a menina poderá experimentar alguns sintomas, como a cólica, por exemplo, além das mudanças físicas no corpo.
Se você for a mãe, uma boa opção é contar sua própria experiência de modo a tranquilizá-la e encarar a menstruação com naturalidade.
3. Não leve-a ao ginecologista, somente em casos excepcionais
Não é necessário levar a menina ao ginecologista somente pelo fato da primeira menstruação. O deslocamento é recomendado se a mesma desejar ou se tiver algum tipo de queixa (dores fortes, ardência, coceira, fluxo intenso etc).
O ato da menstruação é tão natural quanto qualquer outro, como fazer a digestão, o metabolismo ou respirar.
4. Respeite seus limites
Não a force para se comportar de uma maneira específica. É necessário encontrar limites no bom senso, afinal, cada pessoa apresenta uma personalidade única e age de maneira singular perante os acontecimentos da vida.
Não existe uma regra sobre como uma menina deve se comportar após a primeira menstruação. Enquanto umas ficam desanimadas, inseguras e tristes, outras podem ficar entusiasmadas, surpresas e alegres.
Uma conversa honesta, aberta e empática é a receita para o sucesso neste contexto.
Após a primeira menstruação, é necessário levá-la ao ginecologista?
Como já visto acima, não é preciso deslocar-se até o consultório médico para a realização de exames. A ida ao ginecologista é sugerida somente em casos de primeira relação sexual ou, ainda, se houver uma determinada reclamação, como o surgimento de sintomas fora do comum.
O que acontece nesta primeira consulta?
Durante a primeira consulta, o profissional de ginecologia explicará sobre a menstruação, o ciclo menstrual e como funcionam, sinais a atentar-se (sintomas incomuns), entre outros temas.
Além disso, já é comentada a questão da vacinação do HPV e sua necessidade para a prevenção do câncer de colo de útero, assim como das infecções sexualmente transmissíveis (IST) e de métodos contraceptivos se for o caso.
Aliviando os sintomas da menstruação
As meninas, durante a menstruação, podem experimentar uma série de sintomas adversos que se manifestam durante a tensão pré-menstrual (TPM), e que podem afetar diretamente seu dia a dia. Alguns deles são: enjoos e vômitos, inchaço abdominal, cólicas, acnes, seios doloridos, sensibilidade emocional entre outros.
Para aliviar tais sintomas, existem alternativas como o uso de medicamentos. Este é o caso do TPM REDUXINA®.
O TPM REDUXINA® age como auxiliar no tratamento dos sintomas relacionados à Tensão Pré-Menstrual (TPM), como ansiedade, dores de cabeça, inchaço, irritabilidade, fadiga muscular, entre outros.
Dentre os benefícios de seu uso destacam-se:
- Não interfere em exames laboratoriais;
- Não possui reações adversas;
- Pode ser utilizado em conjunto com outros medicamentos;
- Não tem sazonalidade; e
- Não tem interações.
Fonte(s): Herself, Minha Vida e Bula do TPM Reduxina.