Em algum momento da vida, todos nós teremos algum tipo de crise alérgica. As razões pelas quais isso acontece variam de organismo para organismo. Algumas pessoas são mais resistentes do que outras a elementos alérgenos, como poeira, ácaros ou odores mais fortes, mas há quem sofra de forma constante.
Independentemente do seu perfil, compreender as razões pelas quais crises alérgicas ocorrem com você é o primeiro passo para evitá-las. Ainda que possamos apontar elementos em comum entre pacientes, cada pessoa pode desenvolver reações específicas, o que torna o diagnóstico mais complicado.
Antes de recorrer à automedicação, procure um profissional de saúde que possa orientá-lo sobre as melhores maneiras de se prevenir contra alergias. Neste artigo, falaremos sobre as formas mais comuns de se precaver contra crises alérgicas, especialmente as respiratórias, que estão entre as mais comuns.
1. Soro fisiológico: tenha sempre um frasco por perto
Uma das causas das alergias é o ressecamento das mucosas nasais. Baixa umidade do ar ou clima seco são propícios para desidratar as mucosas, o que as torna mais sensíveis a elementos capazes de causar irritação. Por isso, uma das soluções é a hidratação das mucosas nasais.
A melhor maneira de fazer isso é utilizando soro fisiológico. Basta andar com um frasco pequeno na bolsa e pingar algumas gotas sempre que achar necessário – ou ao menos uma vez por dia. Tome cuidado para não utilizar o produto em excesso – várias vezes ao dia – pois, caso contrário, o resultado pode ser prejudicial.
2. Abra as janelas e mantenha o ambiente arejado
Em dias frios, é comum que as pessoas deixem as janelas fechadas, o que contribui para que a circulação de ar seja menor. Ambientes fechados e mal ventilados são propícios à propagação de agentes causadores de alergias respiratórias.
A solução aqui é simples: abra as janelas da sua casa pelo menos duas vezes ao dia, mesmo em dias com baixa temperatura. Se você está em um ambiente com ar-condicionado, a atenção deve ser a mesma: desligue o ar por pelo menos uma hora e abra as janelas para facilitar a circulação.
3. Atenção especial às roupas de cama
Um dos principais causadores de crises alérgicas são os ácaros. Eles se alimentam de restos de pele e sua roupa de cama é um prato cheio. Lençóis, travesseiros, colchões e cobertores não devem ser usados continuamente por semanas a fio sem que passem por uma devida limpeza.
Portanto, sempre que possível, encape esses itens e troque as capas pelo menos uma vez por semana. Lençóis e fronhas também devem ser trocados pelo menos uma vez a cada semana. Redobre os cuidados se houver animais de estimação no ambiente.
4. Mantenha o ambiente limpo
A limpeza do ambiente como um todo também é um item que precisa ser levado em consideração. Itens que acumulam mofo e poeira, como bichos de pelúcia, livros, jornais velhos e cortinas, também precisam ser limpos periodicamente.
Passe um pano macio umedecido onde for possível e utilize um aspirador de pó para remover o excesso de poeira. Alguns itens podem ser deixados ao sol por um período, o que ajuda a deixá-los mais limpos. Priorize os ambientes nos quais você passa mais tempo, como o quarto ou o escritório.
5. Identifique possíveis causas e aja para combatê-las
Como mencionamos no início, múltiplas causas podem disparar crises alérgicas. Uma delas é a exposição a odores fortes e a produtos químicos, como os encontrados em produtos de limpeza. Se você perceber que, de alguma forma, ao utilizar esses produtos, mesmo sem contato físico com eles, tente evitá-los ou substituí-los.
A contínua exposição a essas substâncias pode agravar mais suas crises alérgicas. Por isso, identificar e eliminar esses itens do seu cotidiano é parte essencial desse processo. Em alguns casos, a identificação é simples e objetiva, mas em outras circunstâncias o cenário pode ser mais complexo.
Por isso, se perceber que há crises alérgicas contínuas, procure auxílio médico para identificar as causas e iniciar o tratamento mais adequado para cada cenário. A falta de cuidados especiais pode resultar em um agravamento das crises, inclusive desenvolvendo outros problemas de saúde.