Mulheres de várias cores e idades abraçadas.

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Como o etarismo atinge as mulheres

Você já ouviu falar no etarismo e, mais especificamente, no etarismo feminino? Essa forma de preconceito e discriminação, que acontece baseada na idade, pode ter um impacto negativo tanto em pessoas mais novas, que podem ser consideradas “muito jovens” para assumir maiores responsabilidades, quanto em pessoas mais velhas, que precisam lidar com estigmas que vão muito além da estética e do envelhecimento natural.

Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo feito pelo Harvard Business Review com 913 mulheres líderes de quatro setores nos Estados Unidos (educação superior, organizações sem fins lucrativos baseadas na fé, direito e saúde), foi revelado que muitas mulheres sofriam preconceito por idade, independentemente de serem jovens adultas ou mulheres com mais de 60 anos.

Aqui, vamos te explicar um pouco mais sobre esse conceito e, também, mostrar como o etarismo impacta as mulheres em diversos aspectos da vida, desde o mercado de trabalho até os desejos pessoais e objetivos de vida. Acompanhe!

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Etarismo feminino: como ele afeta a vida das mulheres?

O etarismo tem um grande impacto na vida das mulheres em diversos âmbitos, como:

No mercado de trabalho

É frequente subestimar as habilidades e potenciais das mulheres mais jovens, as quais, ao assumirem cargos de liderança, necessitam provar-se intensamente para serem respeitadas na mesma medida que os homens ocupando posições similares.

Apelidos a princípio “inofensivos”, no diminutivo, como “mocinha”, por exemplo, podem reforçar esse estigma do etarismo, minimizando a credibilidade e a capacidade profissional da mulher.

Por outro lado, mulheres mais velhas frequentemente enfrentam preconceitos no local de trabalho, sendo vistas como menos capazes, menos adaptáveis ou menos desejáveis que seus colegas mais jovens.

Além disso, há uma pressão velada da sociedade para que mulheres se aposentem mais cedo do que gostariam, com base no estereótipo de que mulheres mais velhas devem aproveitar o seu tempo de outra forma, não no mercado de trabalho.

Mulher mais velha com cabelos brancos trabalhando em home office com um notebook e headphones.

Relação com o padrão de beleza, sexualidade, desejo e atração

Tanto mulheres mais novas quanto mulheres mais velhas sentem-se pressionadas pelo padrão imposto pela sociedade.

Enquanto mulheres mais jovens precisam “fazer de tudo” para evitar envelhecer, aderindo a diversos procedimentos em busca de manter a juventude “eterna”, mulheres mais velhas buscam por soluções que minimizem essa passagem do tempo, visando alcançar o inalcançável: a mesma juventude eterna.

Além disso, mulheres mais velhas frequentemente enfrentam estigmas em relação à sua sexualidade, sendo vistas como menos desejáveis ou menos capazes de despertar atração.

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Objetivos de vida

Mulheres podem sentir-se pressionadas para atingir certos marcos na vida, como casamento, maternidade ou sucesso profissional, antes de atingirem uma certa idade, devido a expectativas sociais e estigmas relacionados à idade.

Para completar, o etarismo também pode criar barreiras para as mulheres que desejam explorar novas paixões, iniciar novos empreendimentos ou buscar mudanças significativas em suas vidas, levando-as a sentirem-se limitadas ou desencorajadas.

Se as mulheres forem mais novas, há o estigma de casar e ter uma família mas, se forem mais velhas, talvez “seja tarde” para colocar em prática novos hobbies.

Como combater o etarismo feminino?

Combater o etarismo feminino é essencial e requer esforços coordenados em várias frentes para promover a igualdade de oportunidades e eliminar os preconceitos baseados na idade. Aqui estão algumas maneiras de abordar esse problema:

Educação e conscientização

O primeiro passo para combater o etarismo feminino é reconhecer que ele existe e é uma questão que afeta muitas mulheres. Assim sendo, é importante promover a conscientização sobre o etarismo por meio de campanhas educacionais, seminários, workshops e recursos online.

Aliás, é importante que todas as pessoas levem a sério o etarismo de gênero, assim como levam a sério outras formas de discriminação.

O etarismo é um assunto que pode ser trabalhado desde cedo nas escolas, depois nas universidades e, por fim, nos locais de trabalho. É importante que haja uma cultura de inclusão multigeracional em todos os âmbitos da vida e valorizar contribuições de mulheres de todas as faixas etárias.

Nas empresas, por exemplo, é possível criar oportunidades de trocas e colaborações entre mulheres de diversas gerações, potencializando a construção de relacionamentos e o compartilhamento de experiências

Foque nas capacidades das mulheres, não na idade

Como podemos observar, o etarismo acompanha as mulheres desde cedo:

  • Mulheres mais novas normalmente podem ser limitadas pela suposição de que lhes falta experiência;
  • Por outro lado, mulheres de meia-idade podem ser consideradas mais difíceis de gerenciar e/ou discriminadas por precisarem lidar com responsabilidades familiares;
  • Já as mulheres mais velhas precisam lidar com percepções de não estarem mais comprometidas com a empresa e/ou serem menos produtivas.

Nenhuma dessas suposições são reais até que seja conversado com a mulher em questão para entender a sua situação de vida e profissional. Por isso, na hora de contratar e/ou promover uma mulher, o ideal é focar nas habilidades individuais de cada profissional, não na sua idade ou demandas externas.

Mulher jovem em uma entrevista de emprego.

Desconstrução de estereótipos

É importante desafiar estereótipos negativos sobre o envelhecimento feminino por meio da mídia, da publicidade e da cultura popular. É necessário destacar histórias de mulheres que alcançaram sucesso em suas carreiras, relacionamentos e outros aspectos da vida, desafiando narrativas limitadas sobre o envelhecimento e padrões.

Promoção da autoestima e bem-estar

É de suma importância apoiar organizações e grupos comunitários que lutam contra o etarismo e promovem a igualdade de gênero em todas as idades, criando espaços seguros e inclusivos onde mulheres de todas as idades possam se sentir valorizadas e respeitadas.

Por fim, podemos compreender que o etarismo feminino cria uma série de situações incômodas para mulheres de todas as idades, impactando suas vidas, oportunidades e bem-estar. Para combater esse preconceito, é essencial desafiar estereótipos, promover a inclusão e garantir igualdade de oportunidades para mulheres de todas as idades.

Além disso, é essencial que as mulheres possam focar na sua própria qualidade de vida e bem-estar, buscando uma rotina equilibrada, saudável, com boas noites de sono e atividades físicas regulares. E o Nervocalm WP é um suplemento que pode ajudar nessa missão!

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