Com a população brasileira ficando cada vez mais velha e com saúde — da década de 1990 até os anos 2000, por exemplo, a população da terceira idade cresceu cerca de 17% no país —, muito se tem a comentar sobre as doenças mais comuns em idosos.
Isso porque é esperado chegar a esta altura da vida de modo favorável para poder aproveitar momentos de prazer que promovam alegria e bem-estar. Por outro lado, com a terceira idade, além da estabilidade financeira, da maturidade e de outras conquistas, problemas de saúde podem surgir em alguns casos e, se não for tida uma atenção adequada, consequências negativas passam a fazer parte do cotidiano desta população.
Para evitar doenças crônicas, zelando pela boa qualidade de vida, algumas orientações são dadas como alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e idas regulares ao médico.
Desse modo, vamos comentar neste artigo sobre a saúde do idoso, elencando algumas “doenças da terceira idade” de modo a fazer com que você, que já chegou ou está chegando nesta idade ou ainda se tem algum ente querido com o qual se preocupa, se atente e encontre formas de evitar tais condições médicas. Siga lendo!
Quais as doenças da terceira idade?
No Brasil, cerca de 3 em cada 4 brasileiros acima dos 65 anos têm pelo menos uma doença crônica. Este alto número revela uma situação bastante complicada e que precisa mudar: colesterol alto, diabetes, câncer, hipertensão e outras condições médicas têm feito parte do dia a dia desta população.
No entanto, com a vinda da terceira idade, não significa que tais patologias precisam aparecer e conviver com os idosos. O que acontece é que, segundo profissionais de saúde, o surgimento destas doenças crônicas tem se dado, especialmente, devido ao estilo de vida atual da população — maior exposição aos causadores das doenças, idas irregulares ao médico etc.
As doenças mais comuns em idosos são serão comentadas logo abaixo:
1. Doenças cardiovasculares
Este é o grupo de doenças que mais causa óbitos no Brasil. É composto por infarto, angina, hipertensão arterial, AVC, insuficiência cardíaca entre outras doenças.
2. Problemas pulmonares
Com o avançar do tempo alguns órgãos vão perdendo sua efetividade de antes, sendo que isso acaba por desencadear alguns problemas, entre eles os pulmonares, como as pneumonias.
Elas podem iniciar com uma simples gripe ou bronquite que evoluem para quadros mais sérios se não tratadas ou prevenidas (por meio de campanhas de vacinação para a gripe, por exemplo).
Além disso, outras possíveis causas para o risco de problemas pulmonares são o tabagismo e o alcoolismo, que podem provocar o enfisema, que é o resultado de anos de uso de tabaco.
Sintomas como febre, dores ao respirar, insuficiência respiratória, escarros e tosses frequentes podem indicar algum problema pulmonar.
3. Diabetes
O diabetes é uma doença crônica não transmissível que afeta grande parte da população idosa. Enquanto que, em brasileiros entre 55 e 64 anos, esta doença afeta cerca de 20% da população, aos idosos acima de 65 anos, esta porcentagem já ultrapassa os 27% (com pouco mais de 1 a cada 4 idosos).
Junto com o diabetes, uma série de complicações podem ser vistas como consequência desta doença, tais como a perda da visão, dificuldades de cicatrização, acometimento dos rins, nervos, coração e vasos sanguíneos, entre outros órgãos que passam a funcionar de maneira menos eficaz.
Em homens, esta condição também pode causar a impotência sexual devido ao acometimento dos vasos sanguíneos e nervos, o que impossibilita a ereção.
4. Osteoporose
O quarto item da lista de doenças da terceira idade é a osteoporose, outra condição bastante frequente nesta população. Ela afeta cerca de 25% das mulheres e 20% dos homens com mais de 50 anos de idade.
A osteoporose consiste na perda da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e com uma probabilidade de fratura mais alta.
Além disso, quando acometidos por uma fratura, o período de repouso para tratamento pode trazer consigo outros efeitos negativos à saúde do idoso, como a redução da massa muscular e a pneumonia.
5. Alzheimer
O Alzheimer começa com pequenos esquecimentos, confusões com datas e retomada de temáticas já comentadas em uma conversa. Após um tempo, esta condição evolui e faz com que o idoso não consiga realizar tarefas domésticas simples, além de esquecer pessoas próximas ou não manter um autocuidado básico.
Quando mais cedo a pessoa começar a prevenir e/ou tratar o alzheimer, menores são as chances de essa doença degenerativa resultar em perdas significativas. Daí a necessidade de manter o corpo saudável por meio da boa alimentação, prática de exercícios físicos regulares e trabalhar a mente por meio do aprendizado constante.
6. Câncer
Mesmo com grandes avanços na medicina que atuam na melhora da qualidade de vida das pessoas de todas as idades, incluindo idosos, é alto o número de pessoas mais velhas que desenvolvem e sofrem com o câncer.
Tal condição associa-se, assim como outras já citadas nesta lista, ao estilo de vida que as pessoas possuem atualmente.
7. Catarata
Com o avançar da idade, o chamado cristalino — região ocular transparente em que a luz passa — vai se desgastando, tornando-se mais opaco, o que afeta diretamente a visão.
Esta doença acomete, principalmente, pessoas com mais de 50 anos de idade que, no início, têm a qualidade da visão danificada, e que após um tempo pode levar à cegueira.
8. Perda de audição
O último item da lista é a perda de audição. Afinal, é comum que às vezes tenhamos que falar em um tom mais alto com os avós para serem compreendidos. Esta condição pode ser causada por infecções, hipertensão e diabetes, por exemplo.
Como prevenir doenças da terceira idade
Existem alguns problemas de saúde que acometem a população idosa que possuem caráter genético. Além destas, existem as que são originadas a partir das exposições ao ambiente em que a pessoa está inserida e as que dependem do estilo de vida do indivíduo.
A forma de prevenção a doenças da terceira idade pode ser classificada em três grupos: o primário, o secundário e o terciário.
1. Prevenção primária
Consiste nas ações voltadas à eliminação das possíveis causas e fatores de risco de um problema de saúde antes que a doença acometa o idoso.
Exemplos disso estão associados à promoção da saúde e a proteção contra doenças específicas, como imunização por meio da vacina, alimentação adequada e exercícios físicos.
2. Prevenção secundária
As ações que compõem este grupo voltam-se à identificação de um problema de saúde em seu estágio inicial por meio do diagnóstico definitivo que antecede o tratamento.
Desse modo, é possível evitar o desenvolvimento do problema assim como suas consequências a longo prazo. Exemplos de prevenção secundária são o rastreamento de câncer e a estratificação do risco cardiovascular.
3. Prevenção terciária
A prevenção terciária diz respeito às ações que objetivam reduzir os efeitos de um problema agudo ou crônico, como a reabilitação de um paciente após um infarto ou acidente vascular cerebral.
Outras formas de prevenção de doenças da terceira idade
Além disso, existem algumas outras dicas que são possíveis de serem aplicadas no cotidiano das pessoas, que podem auxiliar na prevenção de tais doenças, como:
- Respeito aos hábitos alimentares saudáveis;
- Prática de atividades físicas de modo frequente;
- Acompanhamento médico periódico;
- Descanso e lazer apropriado;
- Pensamento positivo e estímulo da mente, deixando-a ativa e produtiva
O uso de medicamentos também é indicado para a prevenção, controle e alívio dos sintomas de algumas doenças. Um dos medicamentos recomendado é o FORTEVIRON ANTI-AGE®.
O FORTEVIRON ANTI-AGE® atua como auxiliar no tratamento de sintomas decorrentes do envelhecimento natural ou precoce (perda de memória, esquecimento, vertigens, diminuição do tônus muscular, desmotivação, melancolia, desejo de solidão, insônia e emagrecimento), desde que descartadas outras hipóteses diagnosticadas mais graves relacionadas a esses sintomas.
Fonte(s): Vida Natural, Hospital São Matheus, Hospital viValle e Bula do Forteviron Anti-Age.