A depressão é um problema de saúde que afeta pessoas de todas as idades. Dados do Ministério da Saúde indicam que até 15,5% da população sofre deste mal. Já a depressão na terceira idade atinge cerca de 9,2% da população, o que significa que uma a cada dez pessoas deste grupo sofre com essa condição mental.
Existem múltiplos fatores que levam a depressão a se desenvolver, mas é difícil apontar uma única causa como responsável. Entretanto, os sintomas mais comuns percebidos pelos pacientes incluem perda de energia e sensação de cansaço constante. O tratamento mais adequado dependerá de uma avaliação médica e profissionais de psicologia devem estar envolvidos no processo.
Entretanto, você sabia que a alimentação balanceada pode ser responsável por deixar o paciente mais animado e disposto? Conhecer a influência dos alimentos em nosso organismo é o primeiro passo para tentar proporcionar maior bem-estar ao corpo mesmo em idade avançada.
Alimentação balanceada no combate à depressão: o que você precisa saber
Todos os alimentos que ingerimos possuem substâncias que influenciam diretamente no funcionamento do nosso organismo, seja de forma positiva ou negativa. Como por exemplo, o consumo excessivo de certos tipos de alimento pode provocar reações indesejadas, como insônia ou ansiedade. Por consequência, certos comportamentos, que se repetidos continuamente, podem influenciar a qualidade de vida e levar a um quadro depressivo.
Um exemplo de consumo adequado que desencadeia reações positivas é o chocolate. Pois, trata-se de um alimento que possui triptofano em sua composição, um componente químico que estimula a produção de serotonina. Este hormônio está diretamente ligado às sensações de prazer e bem-estar e, por essa razão, ingerir quantidades moderadas de chocolate pode aumentar a sensação de felicidade.
Entretanto, é fundamental que o consumo de chocolate – ou de qualquer outro alimento – respeite uma quantidade máxima diária, que varia de acordo com cada pessoa. Diabéticos, por exemplo, não devem consumir chocolate em grandes quantidades. Dessa forma, sempre que for adicionar qualquer tipo de alimento à sua dieta, consulte um profissional de nutrição.
Mudança de hábitos alimentares é complementar, não definitiva
É importante ressaltar que a simples mudança de hábitos alimentares não é um “remédio” para a depressão. Alimentar-se de maneira correta é uma ação complementar ao tratamento médico e ao acompanhamento psicológico. Por isso, em hipótese alguma, o idoso deve acreditar que somente uma ação é suficiente no combate à depressão. Aliás, é um conjunto de ações que irá apresentar resultados relevantes.
Sendo assim, conheça alguns alimentos que podem trazer benefícios ao organismo, auxiliando no combate à depressão:
- Frutas em geral: alimentos como melancia, abacate, mamão, banana e tangerina estão entre as opções naturais ricas em triptofano. Incluir ao menos três porções de fruta por dia na alimentação não apresenta contraindicações;
- Leite e iogurte desnatado: para eliminar a tensão e reduzir o risco de depressão, inclua fontes de cálcio como o leite e o iogurte desnatado na sua alimentação. Se houver restrições alimentares com relação à lactose, solicite alternativas ao seu médico ou nutricionista;
- Castanha-do-pará, nozes e amêndoas: essas oleaginosas são ricas em selênio, substância com ação antioxidante. Se consumidos em quantidades moderadas, podem auxiliar também na redução do estresse;
- Ovos: embora sejam benéficos à saúde, pois são fonte de tiamina e niacina – ambas vitaminas do complexo B – não é recomendável o consumo em excesso em razão do colesterol. Prefira o ovo cozido e, se puder, evite a versão frita;
- Peixes: peixes como atum e salmão também são fontes preciosas de triptofano, substância que já vimos ser uma das mais importantes no combate à depressão. Em uma dieta equilibrada, o consumo dessas substâncias pode ajudar a reduzir sensações de dores e induzir e melhorar o sono;
- Aveia e centeio: também ricos em vitaminas do Complexo B, esses alimentos auxiliam no funcionamento do intestino e combatem os sintomas de ansiedade e depressão. Bastam três colheres de sopa por dia para sentir os benefícios deles;
- Folhas verdes: com índices elevados de folato, substância que está associada à menor incidência de sintomas de depressão, o consumo especialmente de espinafre, brócolis e alface aumenta os índices de vitamina B12, cuja deficiência desequilibra o metabolismo.
Ações suplementares podem ser necessárias
Além da alimentação balanceada e do tratamento médico, existem alguns medicamentos que podem agir no combate aos sinais de depressão na terceira idade. É o caso do Forteviron Anti-Age, que auxilia no tratamento de sintomas decorrentes do envelhecimento natural ou precoce, como perda de memória, esquecimento, vertigens, diminuição do tônus muscular, desmotivação, melancolia, desejo de solidão, insônia e emagrecimento.
Em geral, a posologia recomendada é de dois comprimidos pela manhã e dois à noite. Porém apresente o medicamento ao seu médico e consulte qual é a dose recomendada de acordo com as suas necessidades. Veja aqui mais detalhes sobre o produto.
Fonte(s):
IPASEAL, Medicar, Minha Vida, Revista Nursing, Vittude e Vivat.