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Digestão da Ceia de Natal: 6 dicas para evitar e tratar a má digestão

Marcada por muita comida, pratos típicos e bebidas, todos adoram a época do Natal. Contudo, durante a ceia, é comum que as pessoas exagerem na alimentação e acabam tendo aquela sensação de barriga estufada no dia seguinte. Isso acontece, especialmente, quando se come muito rapidamente, quando o consumo é acompanhado por líquidos ou, ainda, devido à ingestão de muita gordura ou fritura.

Por isso, após este período, muitos indivíduos procuram por uma dieta focada em “detox”, de modo a compensar a noite anterior. Afinal, a digestão da ceia de Natal pode ser um tanto complicada, pois é possível sentir sintomas físicos após o excesso de alimentação.

O fato é que a má digestão não acontece apenas no natal, pois trata-se de uma condição cotidiana na vida das pessoas, portanto, pode impactar diretamente em sua qualidade de vida. Ou seja, nem sempre o estômago reage bem ao que é ingerido, podendo haver sintomas como inchaço, azia, refluxo, dores e fadiga.

Pensando nisso, o Clique Bem Estar preparou algumas dicas sobre como evitar e tratar a má digestão da ceia de Natal, além de comentar sobre como o corpo se sente após uma noite de exageros na comilança. Acompanhe a leitura!

Digestão da ceia de Natal: o que o corpo sente no dia seguinte

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1. Sede

Após a ceia, é comum acordar no meio da noite procurando por saciar a sede. Isso acontece devido ao alto consumo de sódio presente nos alimentos salgados, como purê de batatas, peru, molho entre outros, fazendo com que a pessoa sinta-se, além de inchada, com muita sede.

2. Azia ou refluxo

Após as refeições, o estômago produz o chamado ácido clorídrico, que tem como objetivo auxiliar na digestão. Porém, devido ao consumo de grandes quantidades de comida, este ácido é secretado em excesso podendo, inclusive, chegar ao esôfago, causando a azia ou o refluxo.

3. Preguiça e/ou fadiga

Comer demais, especialmente carboidratos, exige muita energia para que o organismo possa processar a digestão. Ou seja, o sangue é “readequado” e vem de outras partes do corpo para auxiliar o trabalho do sistema digestivo, especialmente no que envolve a quebra de comida. Este ato pode levar o indivíduo a sentir-se bastante cansado.

Além disso, o consumo de alimentos açucarados faz com que o nível de açúcar no sangue aumente, surgindo como consequência a vontade de dormir.

4. Dor de cabeça

O excesso de sódio, somado à pouca ingestão de água e ao consumo de bebidas alcoólicas, pode acarretar na dor de cabeça no dia seguinte.

Afinal, altas quantidades de sal podem ocasionar um aumento da pressão sanguínea, principalmente em curtos períodos de tempo. O álcool, por sua vez, tem caráter diurético, fazendo com que a soma destes dois elementos causem a dor de cabeça.

5. Sensação de inchaço

Além da dor de cabeça, o alto consumo de sódio e de bebidas alcoólicas pode provocar a desidratação e a retenção de líquidos. Isto, associado à ingestão de carboidratos simples como massas, farinha branca e pães também podem causar a sensação de inchaço, ainda mais se o indivíduo possui intolerância ou sensibilidade ao glúten.

Como evitar e tratar a má digestão?

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Na sequência você encontra seis dicas que poderão ser adotadas logo durante e após a refeição para evitar a má digestão da ceia de Natal.

1. Evite ingerir líquidos durante a refeição

Quando ingerimos algum líquido, seja ele água, suco, refrigerante ou bebida alcoólica, junto com a comida, isso infla o estômago, causando sintomas com mal-estar, indigestão, distensão abdominal e queimação, sendo necessário um tempo maior para o “esvaziamento” do órgão.

O que acontece é que o líquido age diluindo os sucos gástricos e enzimas responsáveis pelo processo correto de digestão dos alimentos. Desse modo, a recomendação é ingerir líquidos entre os intervalos das refeições.

Contudo, se ainda assim você preferir ingerir bebidas durante o almoço ou o jantar, estipule um consumo máximo de 200 ml por refeição, mas evite este hábito sempre que possível.

2. Não tenha pressa ao comer

Sabia que a digestão já começa na boca, durante a mastigação? Neste momento, o organismo libera uma enzima que procura facilitar o processo de digestão à medida que evita a sobrecarga do sistema digestivo.

Por isso, leve pequenas porções à boca para que você possa mastigar bem seu alimento e, claro, saboreá-lo.

3. Cuide com a postura

Comer curvado ou deitado não é recomendado, pois isso pode pressionar a barriga e os órgãos que estão trabalhando na digestão, tais como fígado, estômago e pâncreas.

Assim, para evitar a digestão da ceia de natal, atente-se à sua postura mantendo a coluna ereta.

4. Evite usar roupas apertadas

Roupas apertadas também podem comprometer a boa digestão de alimentos. Isso acontece devido à secreção do suco gástrico que dilata o estômago e, se o indivíduo estiver utilizando roupa apertada, este suco gástrico pode voltar ao esôfago causando azia e refluxo, podendo dificultar a digestão.

5. Não se exercite logo após a refeição

Como já citado anteriormente, depois de uma refeição, é comum que o sangue do organismo se concentre nos órgãos responsáveis pela digestão, justamente para facilitá-la.

Mas, durante a realização de exercícios, os músculos também pedem maior fluxo sanguíneo. Portanto, caso alguma atividade física seja realizada após a ingestão de alimentos, isso pode interferir no processo digestivo.

Por isso, a recomendação é esperar pelo fim da digestão para começar a se exercitar.

6. Dê preferência a alimentos ricos em fibras e probióticos

Alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais e in natura, além de serem ricos em vitaminas e nutrientes essenciais à saúde, possuem fibras que contribuem para a digestão e limpeza do intestino.

O iogurte, por sua vez, é rico em probióticos, bactérias benéficas ao organismo. Quando em contato com o intestino, essas bactérias participam da produção e crescimento da microbiota intestinal ao mesmo passo que impede a proliferação de microrganismos patogênicos.

Evite problemas de digestão

Agora que você sabe como tratar e evitar a má digestão da ceia de Natal, saiba que além da mudança de hábitos alimentares, apostar em uma rotina é fundamental.

A reeducação alimentar pode, além de evitar problemas de digestão, trazer uma série de benefícios à saúde do indivíduo, como a reduzir o apetite e a ingestão calórica, acelerar o metabolismo, evitar doenças, aumentar a energia para exercícios e atividades físicas e eliminar da alimentação alimentos danosos à saúde.

Mas, se mesmo com a adoção de bons cuidados com a alimentação, os sintomas da má digestão ainda estiverem persistindo, é essencial procurar um profissional de saúde que diagnosticará corretamente a real situação, uma vez que isto pode ser alguma disfunção gastrointestinal.

Desse modo, ele poderá recomendar algum medicamento específico para o tratamento de tais disfunções, como é o caso do INTESTILIVRE®. Este medicamento auxilia no tratamento de condições médicas como constipação (prisão de ventre), diarreia, gastralgia (dores de estômago), dispepsia (sensação de peso no estômago), digestão lenta, distensão e dores abdominais, náuseas, mau hálito, gases, cólica e cefaleia (dor de cabeça).

Fonte(s): UOL – Viva Bem, Camim, G1, Vitat e bula do Intestilivre.

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