Uma sensação de desconforto que parece não ter fim, resultando no aumento dos gases, inchaço abdominal e mau humor. Assim é o intestino preso, também conhecido como prisão de ventre, uma situação que infelizmente é mais comum do que se imagina.
Conhecer os sintomas e entender as possíveis causas pelas quais isso acontece é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado. De forma geral, para a maioria dos pacientes os sintomas desaparecem com o passar dos dias, mas, se houver a persistência deles, torna imperativo a consulta com um médico para que haja um tratamento adequado em cada situação.
Intestino preso: por que isso acontece
São várias as razões para a prisão de ventre. O que de fato ocorre é uma diminuição dos movimentos intestinais. Isso se deve à uma alimentação pobre em fibras, ao baixo consumo de água ou à falta de exercícios físicos. Um desses fatores, ou a soma deles, resulta em uma percepção cada vez maior desse desconforto.
A solução, entretanto, é simples e evita que situações como essa se repitam. Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, tomar ao menos 2 litros de água por dia e adotar uma rotina de prática de exercícios físicos podem ser ações eficazes para prevenir a prisão de ventre.
É importante ainda consultar um médico ou um profissional de nutrição para compreender melhor o seu organismo e a questão da alimentação. Muitas vezes, seus hábitos alimentares contribuem para a produção de fezes mais duras e ressecadas. Nesses cenários, pode ser necessário rever as refeições como um todo para obter melhores resultados em relação à saúde do intestino.
Quais são os principais sintomas da prisão de ventre?
A sensação de desconforto é o sintoma mais evidente da prisão de ventre. Ela pode vir acompanhada ou não da diminuição na frequência de evacuações ao longo da semana. Fique atento a alguns dos seguintes sinais:
- Excesso de esforço na hora de evacuar;
- Fezes duras e ressecadas, provocando dor no momento da evacuação;
- Inchaço (ou sensação de estufamento) na região abdominal;
- Aumento nos gases;
- Sensação de evacuação incompleta, mesmo quando não há diminuição na frequência;
- Mau humor e irritabilidade.
O diagnóstico pode ser feito pelo próprio paciente, e os cuidados que mencionamos acima são suficientes, na maioria dos casos, para reverter os sintomas. Entretanto, a persistência deles pode indicar que há algum outro problema associado. Nesse caso, um clínico geral ou um especialista em gastroenterologia são os profissionais ideais para auxiliar.
Intestino preso: como fazer o tratamento
Todo o tratamento relacionado à condição de intestino preso tem relação direta com dois pilares: alimentação e medicamentos, se necessário. No primeiro caso, vale o que já mencionamos: beber pelo menos 2 litros de água por dia e ingerir mais alimentos ricos em fibras. Além disso, adicionar verduras, legumes, frutas, cereais, sementes e grãos à dieta é essencial para se obter um melhor trânsito intestinal.
Quando a mudança de hábitos alimentares não é suficiente para minimizar os sintomas, então pode ser preciso entrar com medicação. Nesse caso, cabe a um profissional de saúde fazer uma avaliação do quadro clínico e indicar quais remédios são os mais adequados para cada paciente. Não é recomendável se automedicar, pois os sintomas podem ter outras causas e os efeitos do remédio podem confundir o diagnóstico.
Por fim, um estilo de vida mais saudável, incluindo a prática de exercícios – especialmente para a região abdominal – também pode trazer bons resultados em todas as áreas e contribuir na qualidade de vida.
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Alguns medicamentos podem auxiliar no combate aos sintomas da prisão de ventre. É o caso do Intestilivre, um medicamento auxiliar no tratamento dos sintomas das disfunções gastrointestinais como constipação (prisão de ventre), diarréia, gastralgia (dores de estômago), dispepsia (sensação de peso no estômago), digestão lenta, distensão e dores abdominais, náuseas, mau hálito, gases, cólica e cefaleia (dor de cabeça). Leia a bula e consulte o seu médico sobre essa possibilidade.