Rouquidão, sensação de falta de ar, tosse seca e irritativa e dificuldade de engolir. Se você está com algum desses sintomas, é possível que tenha desenvolvido um quadro de laringite.
Como o nome indica, trata-se de uma infecção na laringe, estrutura que tem como função a abertura das cordas vocais para respiração, a proteção das vias aéreas e vibração das cordas vocais. Essa estrutura está localizada logo abaixo da faringe e acima da traqueia.
A laringite afeta tanto crianças quanto adultos e na maioria dos casos não se trata de uma infecção grave. Entretanto, quadros de laringite aguda ou crônica podem ser bastante dolorosos e desconfortáveis para o paciente, o que requer acompanhamento médico e tratamento adequado.
Quais são as causas da laringite?
Podemos dizer que há quatro tipos de laringite:
- Laringite vírica ou viral: causada por vírus;
- Laringite bacteriana: causada por bactérias;
- Laringite fúngica: causada por fungos;
- Laringite parasitária: causada por parasitas.
Além disso, quanto à intensidade e duração, a laringite pode ser do tipo aguda (intensa, mas com duração inferior a três semanas) ou crônica (nem sempre intensa, mas que perdura por mais de três semanas). No caso das laringites agudas, cuidados normais e uso de medicamentos tópicos costumam ser suficientes para reduzir os sintomas. Já nos casos crônicos, é fundamental um acompanhamento médico.
Vale mencionar ainda que a manifestação da laringite é diferente nas crianças e nos adultos. Além das causas que mencionamos acima, fatores ambientais e hábitos de vida podem ter influência no desenvolvimento dessas condições. É o caso do fumo, do consumo de álcool, da exposição à poluição ou a ambientes em condições inadequadas de limpeza ou de alergias.
O diagnóstico de laringite é feito por meio de exames como laringoscopia, videoestroboscopia laríngea ou biópsia.
É possível prevenir a laringite?
Uma vez que um quadro de laringite seja diagnosticado, existem alguns cuidados que devem ser tomados pelo paciente como forma de minimizar o quadro sintomático. Entretanto, mesmo que você não tenha sido diagnosticado com essa condição, seguir essas ações pode ser uma forma de minimizar as chances de que um quadro de laringite se desenvolva.
Evitar o fumo, melhorar as condições de limpeza do local em que você mora, reduzir o consumo de álcool, evitar o pigarro (aquela limpeza contínua de garganta), reduzir o estresse das cordas vocais e tratar o refluxo gastroesofágico são algumas maneiras de evitar que quadros mais graves se desenvolvam.
Recomendações gerais de prevenção da laringite:
- Beba muita água;
- Não fume;
- Descanse a voz;
- Evite contato com agentes alérgicos comuns como pó, pólen e mofo;
- Se tiver refluxo, mantenha tratamento para evitar laringite e outros problemas de garganta.
Sintomas não são incomuns, mas não devem se tornar frequentes
Observar algum dos sintomas relacionados à laringite é suficiente para que você perceba que essa é uma condição mais comum do que se imagina. É bem provável que em algum momento da vida você tenha passado por esse quadro e, infelizmente, é bem possível também que esse cenário se repita em algum momento apesar dos cuidados.
A boa notícia é que não se trata de uma condição grave. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de alguns cuidados básicos, não sendo preciso recorrer a consultas médicas ou medicamentos. Contudo, a persistência dos sintomas ou a intensidade deles de forma insuportável para o paciente são imperativos para que você procure orientação médica.
Você deve redobrar a atenção ainda se esses casos se tornarem frequentes. Por exemplo, ser acometido por uma laringite uma ou duas vezes ao ano já deixa de ser normal, para um caso que requer mais atenção. Enquanto ainda é tempo, evite que o problema se agrave, desenvolvendo outras consequências.
…..
Mesmo seguindo essas dicas, ainda assim pode ser que você precise de algum medicamento para se restabelecer mais depressa. O Novamidala é indicado como auxiliar no tratamento dos sintomas de amigdalite, faringite, laringite, de deglutição difícil e dolorosa, da dor e irritação da garganta, da garganta seca, vermelha e dolorida, da rouquidão e da afonia (perda de voz). Leia a bula e consulte seu médico sobre essa possibilidade de tratamento.
