homem com narcolepsia dorme no trabalho

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Narcolepsia pode ter causas psicológicas: como tratar o distúrbio?

Mesmo dormindo bem à noite você passa o dia morrendo de sono. Além disso, ataques repentinos como uma soneira incontrolável fazem você perder a concentração e, dependendo da atividade que estiver sendo realizada, até mesmo sua vida pode estar em risco.

Esses são alguns dos sintomas da narcolepsia, um distúrbio que é caracterizado pelo excesso de sono ou por ataques repentinos de sonolência. Há inúmeras causas para essa condição e elas incluem desde má alimentação até problemas psicológicos. Compreender o problema e agir para evitar que isso aconteça de forma consecutiva é o primeiro passo para ter uma vida saudável novamente.

Narcolepsia: por que ela acontece?

Como já mencionamos, múltiplos fatores precisam ser levados em consideração na hora de se investigar as causas de um possível quadro de narcolepsia. De acordo com os especialistas, a causa mais comum identificada é uma diminuição na hipocretina, uma substância produzida pelo hipotálamo e que é responsável pelo controle do sono, da vigília e do apetite.

olho de uma pessoa com sono

Os sintomas são pouco comuns: estima-se que apenas uma em cada 2 mil pessoas sofra desse mal. Entretanto, há que se considerar que o diagnóstico nem sempre ocorre e, muitas vezes, o paciente convive com a condição e todos os problemas sociais que ela traz, sem se dar conta de que se trata de um distúrbio para o qual existe tratamento.

Entre os sintomas mais comuns mencionados por quem sofre desse mal estão os seguintes:

  • Sonolência diurna: ataques de sono imprevisíveis ao longo do dia, mesmo quando a noite anterior foi suficiente em termos de sono;
  • Catalepsia: são episódios súbitos de fraqueza muscular, nos quais as capacidades motora e cognitiva são afetadas. Em muitos casos, a catalepsia pode ter origem emocional;
  • Paralisia do sono: trata-se de uma condição na qual o paciente se sente completamente incapaz de mover os membros superiores e inferiores mesmo estando desperto;
  • Alucinações: condição na qual o paciente não consegue distinguir sonho de realidade, levando a delírios visuais;
  • Sono fragmentado à noite: quando a noite de sono é muito agitada, com movimentos ou sono leve.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Sono, a narcolepsia é um distúrbio de origem genética e que, se não for tratada, pode causar danos psicológicos e cognitivos ao paciente.

Como afeta o sistema nervoso central, desequilibrando os elementos neurotransmissores do cérebro, o sono REM surge em momentos aleatórios e, portanto, inadequados. Crianças e adultos podem ser vítimas desse distúrbio, mas é mais comum que pessoas da terceira idade relatem sintomas.

Como é feito o tratamento da narcolepsia?

Antes de tudo, é necessário que um profissional de saúde faça esse diagnóstico. Os especialistas mais indicados são o médico neurologista, o médico do sono ou um psiquiatra. O diagnóstico leva em consideração aspectos como o histórico médico, hábitos de vida, doenças pré-existentes na família e, claro, exames físicos e laboratoriais, se necessário, como a polissonografia noturna.

Ainda que a narcolepsia não provoque problemas diretos na saúde, suas consequências são mais graves sob os pontos de vista social e psicológico. Pessoas com narcolepsia muitas vezes são vistas como preguiçosas e perdem a capacidade de concentração, o que pode afetá-las no trabalho ou nos estudos. Essa sensação de incapacidade pode levar à depressão e à obesidade em casos mais graves.

mulher com narcolepsia dorme enquanto estuda

O tratamento inclui uso de medicamentos, mudanças na alimentação, caso o profissional de saúde julgue que ela é inadequada ou uma das causas do problema, e readaptação da rotina, com revisão dos horários de sono e do local no qual a pessoa dorme. A resposta positiva ao tratamento é a maior disposição para realizar tarefas do dia a dia, com episódios cada vez mais raros de ataques de sono.

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Boas noites de sono e hábitos de vida mais saudáveis são o primeiro passo para diminuir as chances de que distúrbios como esse prevaleçam em nosso organismo. Por isso, recorrer a medicamentos que possam ajudá-lo a relaxar pode ser uma opção.

O Nervocalm é um medicamento de ação imediata e efeito gradual, com substâncias ativas de origem natural, referenciadas nas matérias médicas homeopáticas em todo o mundo, indicado como auxiliar no tratamento dos sintomas da ansiedade leve e insônia. Consulte o seu médico e saiba mais sobre ele.

Fonte(s):

Instituto do Sono, Psicologia Viva e Vittude.

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