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O que fazer para conviver melhor com o idoso que está com confusão mental?

A confusão mental é uma condição médica caracterizada pela incapacidade de um indivíduo pensar com clareza, sendo a população idosa um grupo de pessoas bastante afetado. Por exemplo, quando alguém sofre de confusão mental, manusear uma simples colher para tomar sopa, vestir-se ou compreender um pedido torna-se difícil.

Mas, para identificar casos de confusão mental, alguns pontos devem ser observados, tais como: o indivíduo não consegue referir o dia da semana, reconhecer pessoas, nem lembrar seu nome ou profissão.

Além disso, dificuldades em manter uma conversa, cumprir ordens, executar tarefas cotidianas ou ainda ter comportamentos inadequados, como cuspir no chão de casa ou gritar, podem ser sinais de confusão mental.

Desse modo, se o paciente apresentar alguns desses sinais, a recomendação é entrar em contato com um profissional de saúde o mais rápido possível, de modo a identificar a causa da situação e iniciar o tratamento com maiores chances de cura. Afinal, quanto mais sinais de confusão mental forem percebidos, mais complexa poderá ser a recuperação.

Conheça mais sobre essa condição neste artigo que o Clique Bem Estar preparou para você. Aprenda sobre como lidar com idoso com confusão mental, seja referente a cuidados básicos, segurança ou, ainda, a como conversar com ele.

Confusão mental e demência: quais são as diferenças

Confusão mental e demência são condições distintas, embora possam ter alguns sintomas em comum. Enquanto a confusão mental é geralmente temporária e causada por fatores agudos, a demência é uma condição crônica que resulta de doenças progressivas.

A confusão mental refere-se a um estado temporário de desorientação, dificuldade de concentração ou entendimento. Ela pode ser causada por diversos fatores, como infecções, desidratação, desequilíbrios eletrolíticos, efeitos colaterais de medicamentos, estresse, privação de sono ou intoxicação.

O paciente com confusão mental tem sintomas que incluem desorientação no tempo e espaço, dificuldade em pensar claramente, problemas de memória de curto prazo e, às vezes, alterações de comportamento.

Já a demência é um termo geral que se refere a um grupo de sintomas que afetam a memória, o pensamento e as habilidades sociais de forma que interfere na vida cotidiana. Ela é resultado de condições progressivas, como doença de Alzheimer, demência vascular, demência frontotemporal e outras. Essas condições geralmente têm causas subjacentes mais complexas.

Além da perda de memória, a demência pode incluir dificuldade em realizar tarefas diárias, alterações de humor e comportamento, confusão, desorientação e dificuldades de comunicação. Não há cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Mulher de mãos dadas com um idoso enquanto conversa com ele.

Como prevenir situações de confusão mental

Não há uma maneira 100% eficaz de prevenir situações de confusão mental. Isso se deve ao fato de que não há fatores claros que causam esse tipo de situação, mas sim um conjunto de circunstâncias que potencializam o surgimento de crises como essas. Entre cuidados físicos, mentais e emocionais, destacamos os seguintes:

  1. Mantenha o idoso hidratado: a desidratação é uma causa comum de confusão mental, especialmente em idosos. Mantenha uma ingestão adequada de líquidos ao longo do dia.
  2. Ofereça uma alimentação balanceada: uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter a saúde cerebral. Consulte um profissional de saúde sobre a necessidade de vitaminas e minerais, como a vitamina B12 e o ômega-3.
  3. Incentive a prática de exercícios regulares: o exercício regular melhora a circulação sanguínea e a saúde geral, o que pode ajudar a prevenir a confusão mental.
  4. Priorize noites de sono de qualidade: estabeleça horários regulares para dormir e acordar. Um sono inadequado pode contribuir para problemas cognitivos.
  5. Ofereça atividades estimulantes: atividades como leitura, jogos de memória, quebra-cabeças e aprender novas habilidades ajudam a manter o cérebro ativo.
  6. Adote técnicas de relaxamento: práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
  7. Monitore o uso de medicamentos: revise os medicamentos com um médico, especialmente se houver alterações no estado mental. Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que afetam a cognição.
  8. Garanta check-ups regulares: consultas regulares ao médico ajudam a monitorar condições de saúde e a detectar problemas precocemente.
  9. Não descuide da socialização: faça com que o idoso participe de atividades sociais e manter relacionamentos pode ajudar a prevenir a solidão e o declínio cognitivo.
  10. Elimine substâncias nocivas: o uso excessivo de álcool e drogas recreativas pode afetar as funções cognitivas. Evite que o idoso tenha acesso a substâncias prejudiciais à saúde.

Como lidar com o idoso com confusão mental: conversando

Calma e compreensão são peças-chave na convivência com um idoso que apresenta confusão mental, que não esteja “disposto” a colaborar e age de maneira agressiva. Afinal, o paciente pode não conseguir encontrar as palavras corretas para se expressar, não sendo capaz, ainda, de compreender o que lhe é dito e/ou de cumprir ordens.

Para facilitar a convivência e cuidado com o idoso, é possível:

  • Olhar nos olhos do paciente enquanto estiver falando, pois assim ele irá perceber que está falando para ele;
  • Demonstrar carinho e compreensão com o indivíduo, diminuindo a agressividade e utilizando algumas técnicas para acalmá-lo, como segurar a mão carinhosamente;
  • Utilizar palavras concisas e expressá-las calmamente;
  • Apostar em gestos com as mãos para auxiliar na explicação, exemplificando caso necessário;
  • Mostrar empatia e ouvir sempre o que o idoso tem para dizer, mesmo se já tiver dito mais de uma vez.

Como lidar com o idoso com confusão mental: segurança

Devido às limitações cognitivas causadas pela confusão mental, o idoso pode não conseguir identificar os perigos existentes, podendo colocar em risco sua vida e/ou a de outros à sua volta. Desse modo, é preciso:

  • Colocar em seu braço uma pulseira de identificação com nome, endereço e telefone de um familiar para contato, pois o indivíduo pode fugir ou se perder de sua família ou conhecidos;
  • Informar pessoas próximas, como amigos e vizinhos, sobre a condição do paciente;
  • Manter as portas e janelas de casa fechadas para evitar que o paciente saia de casa e se perca. Esconder as chaves, tanto da casa quanto do carro, também é recomendado nestes casos;
  • Não deixar objetos perigosos — facas, copos de vidro, espelho e outros — à vista;
  • Não deixar o idoso sozinho por muito tempo.

Além disso, é possível conversar com um nutricionista sobre o estado do paciente e solicitar uma dieta baseada em alimentos que sejam fáceis de engolir, pois isso pode evitar situações como engasgamento e desnutrição.

Como lidar com o idoso com confusão mental: higiene

Quando o assunto é como lidar com idoso com confusão mental, a temática higiene é sempre necessária. Afinal, quando confuso, o paciente pode precisar de ajuda para limpar-se, tomar banho, vestir-se e até mesmo pentear-se.

Isso acontece, muitas vezes, porque o indivíduo passa a desconhecer a função dos objetos à sua volta, assim como o passo a passo de uma tarefa considerada por ele, antes, fácil.

Mulher ajudando uma senhora idosa a tomar banho.

Desse modo, é preciso manter o idoso limpo e confortável, sendo preciso ajudá-lo no dia a dia, mostrando como proceder em cada situação. Assim, ele poderá repetir a ação pois passa a entender o que está acontecendo, evitando momentos de estresse, agressividade e mais confusão.

O que fazer quando o idoso está agressivo

E por falar em agressividade, essa é uma temática delicada quando o assunto é como lidar com o idoso com confusão mental.

Isso porque, quando confuso, o indivíduo pode responder às situações com agressividade, seja por meio de ameaças verbais, violência física e/ou a destruição de objetos pela casa, havendo o risco de pessoas saírem machucadas dali, incluindo o próprio paciente.

Senhora idosa brava com o dedo em riste.

Os primeiros sinais de agressividade podem surgir em momentos em que o paciente pode não compreender as ordens, não reconhece pessoas à sua volta ou, então, quando sente-se contrariado. Nestas ocasiões, é necessário manter a calma e, somado a isso:

  • Evitar discutir ou sinalizar críticas ao idoso;
  • Não tocar na pessoa de modo ríspido;
  • Não demonstrar medo ou ansiedade quando o idoso está agressivo;
  • Desconsiderar, neste momento, ordens;
  • Retirar objetos que possam ser lançados pelo paciente;
  • Procurar meios para acalmar o paciente, seja  mudando de assunto ou sugerindo alguma atividade que o idoso gosta de fazer.

O ponto é: esses momentos de agressividade são efêmeros, ou seja, passageiros. O paciente, inclusive, pode não se lembrar de tais episódios após um tempo.

Quando é hora de buscar ajuda?

Buscar ajuda para um idoso com confusão mental é importante, especialmente se a situação estiver afetando sua segurança, saúde ou qualidade de vida. Mudanças súbitas no comportamento, dificuldade em realizar tarefas diárias, desorientação persistente, problemas de memória e alterações na comunicação são alguns desses sinais.

Ainda, se houver situações recorrentes de perigo, reações emocionais extremas e recusa em aceitar ajuda, considere buscar ajuda. Demorar para agir pode resultar em agravamento dos sintomas, impactando diretamente relacionamentos.

Consultar um médico é essencial para identificar a causa subjacente da confusão mental. Ele pode realizar exames físicos, laboratoriais e neurológicos. Um profissional de saúde mental pode ajudar a lidar com questões emocionais ou cognitivas. Por fim, um assistente social pode avaliar as necessidades de cuidado e suporte.

Amenizando a situação

Agora que você já sabe como lidar com idoso com confusão mental, saiba também que existem alguns meios que vão auxiliar você e o paciente a superar esse momento delicado. Trata-se do uso de medicamentos que podem diminuir os sintomas experimentados pelo idoso, como é o caso do NERVOCALM WP LAB® e do FORTEVIRON® ANTI-AGE.

No caso do NERVOCALM WP LAB®, o idoso pode tratar sintomas associados à ansiedade leve e à insônia, mantendo-se tranquilo e sem episódios de agressividade.

Já com o FORTEVIRON® ANTI-AGE, o paciente encontra um medicamento que age como auxiliar no tratamento de sintomas decorrentes do envelhecimento natural ou precoce (perda de memória, esquecimento, vertigens, diminuição do tônus muscular, desmotivação, melancolia, desejo de solidão, insônia e emagrecimento), desde que descartadas outras hipóteses diagnosticadas mais graves relacionadas a esses sintomas.

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