De acordo com um estudo conduzido pelo Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), pelo menos 40% das mulheres brasileiras não se masturbam. Além disso, 55,6% delas não conseguem chegar ao orgasmo – o que contribui para o mito de que o orgasmo feminino é mais difícil.
São muitas as razões pelas quais as mulheres se frustram na hora do sexo. Aspectos culturais, sociais e religiosos entram nessa equação, mas mesmo quando eles são superados ainda há outros fatores. Desconhecimento sobre o próprio corpo, falta de exploração de novas possibilidades e estresse contribuem para que a vida sexual da mulher tenha suas limitações.
A boa notícia é que não precisa ser assim. Entender melhor os ciclos do corpo, a anatomia do órgão sexual e, claro, adicionar algumas substâncias que possam ajudar o seu organismo a estar mais disposto para que você possa chegar lá sempre podem trazer ótimos resultados.
Orgasmo vaginal x Orgasmo clitoriano: você conhece as diferenças?
Nem todos os orgasmos são a mesma coisa e há diferentes formas de estímulo para que você atinja o ponto máximo do prazer. A diferença entre o orgasmo vaginal e o orgasmo clitoriano está no ponto que será estimulado. O orgasmo clitoriano é mais fácil de ser atingido pois o estímulo é feito diretamente em um órgão externo e com grande sensibilidade.
Por essa razão, não é apenas a penetração que pode levar a mulher ao ponto máximo do prazer. O estímulo ao clitóris, quando feito pelo parceiro ou mesmo pela própria mulher durante a masturbação, pode atingir os mesmos resultados e com muito menos esforço. Ou seja, não há motivos para se privar de prazer pelo fato de não conseguir atingir o orgasmo vaginal, que de fato é um pouco mais complexo.
Conhecer o corpo é melhor caminho
Para que a mulher possa ter orgasmos com maior frequência, é importante que ela conheça a si mesma. Ou seja, estimular suas zonas erógenas de forma individual é uma forma de começar: masturbação e brinquedos eróticos podem ser de grande auxílio, pois eles permitem que você faça isso de forma privada, mesmo sem o auxílio de um parceiro. Para muitas mulheres, a presença de outra pessoa já gera insegurança e incertezas.
Vale lembrar que essa desinibição, no sentido de sentir-se leve e reconhecer as zonas erógenas do próprio corpo, talvez não seja algo que acontecerá da noite para o dia. É preciso experimentação e explorar para identificar as maneiras que mais lhe agradam e quanto a isso não há uma regra: cada corpo, de cada mulher, reage de formas diferentes aos mesmos estímulos, portanto só praticando para saber.
Sexo é parceria: converse abertamente com seu parceiro.
Uma relação sexual saudável é aquela na qual os dois sentem prazer. Por isso, o diálogo é o ponto de partida para que um possa conhecer as necessidades e anseios do outro. Comunique ao parceiro sobre as maneiras que você gosta de ser tocada para que os dois possam chegar no clímax juntos.
Sempre que possível, saia da rotina e prepare um ambiente no qual vocês possam realizar suas fantasias. Lembre-se de que a quantidade de relações não significa, necessariamente, uma boa qualidade em cada uma delas. Para que haja sintonia, é preciso estar disposto a descobrir os segredos do outro e deixar de lado expectativas irreais que possam ser criadas.
Em geral, o orgasmo feminino é mais lento do que o masculino, portanto nem sempre ambos chegarão ao clímax juntos. Porém, a boa notícia é que orgasmos múltiplos não são um mito, pois tudo depende da qualidade da estimulação que você recebe.
Falta de apetite sexual pode precisar de suplementação
O cansaço do dia a dia e a rotina estressante são fatores que influenciam diretamente na vida sexual, diminuindo a libido e contribuindo para que as relações sexuais caiam na rotina ou nem mesmo aconteçam. Por isso, nada melhor do que dar uma força para o organismo se sentir mais disposto em todos os momentos.
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