O cuidado com a saúde mental das brasileiras é algo que passa por diversas esferas da sociedade, envolvendo fatores econômicos, profissionais, sociais e culturais. Então, encontrar o equilíbrio entre todos esses pilares é o grande desafio enfrentado por essa parcela da população, que representa um pouco mais da metade da nação brasileira.
Para entender um pouco melhor sobre como está a saúde mental das brasileiras, podemos conferir o estudo “Esgotadas”, desenvolvido pela ONG Think Olga, que indica que 45% das mulheres brasileiras possuem um diagnóstico de ansiedade, depressão, ou outros tipos de transtornos e 86% consideram ter muita carga de responsabilidades.
Mas afinal, por que isso acontece?
Pois bem, são diversos os desafios a serem enfrentados quando falamos da saúde mental das brasileiras. Abaixo, listamos alguns deles que se destacam. Acompanhe!
Saúde mental das brasileiras: os principais desafios
Desemprego
De acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mulheres ganham 21% menos que homens e são maioria entre desempregados. Além disso, vale lembrar que a falta de emprego não é apenas uma questão econômica, ela tem implicações emocionais e psicológicas graves. Isso porque mulheres desempregadas podem enfrentar sentimentos de inadequação e ansiedade, agravados pela incerteza financeira e pela dificuldade de sustentar suas famílias.
A falta de representatividade em cargos de liderança afeta a saúde mental das brasileiras
A falta de representatividade feminina em cargos de liderança é um desafio significativo que afeta a saúde mental das brasileiras.
Em muitas organizações, as mulheres são sub-representadas em posições de poder e decisão, o que perpetua desigualdades de gênero e limita suas oportunidades de crescimento profissional. Aliás, essa disparidade não apenas impacta a carreira das mulheres, mas também tem implicações profundas em seu bem-estar psicológico.
Para se ter uma ideia da disparidade quando falamos de mulheres em cargos de liderança, de acordo com dados do IBGE, as mulheres ocupam só 39% dos cargos de liderança e recebem até metade do salário dos homens.
A ausência de mulheres em cargos de liderança pode levar a sentimentos de desvalorização e frustração. Muitas mulheres altamente qualificadas e competentes veem suas carreiras estagnadas devido a barreiras estruturais e culturais, como o preconceito de gênero e a falta de redes de apoio. Essa situação gera estresse e ansiedade, já que essas mulheres frequentemente têm que trabalhar mais para provar seu valor e enfrentar a “síndrome do impostor”.
– Veja também: As mulheres brasileiras estão entre as mais estressadas do mundo
Responsabilidades multiplicadas
As mulheres frequentemente enfrentam uma “dupla jornada” de trabalho, equilibrando responsabilidades profissionais e domésticas. Por fim, essa sobrecarga pode resultar em exaustão física e emocional, contribuindo para problemas de saúde mental.
Para ilustrar melhor, estudos revelam que, enquanto as mulheres dedicam 21,4 horas semanais para os serviços de cuidado, os homens dedicam 11 horas. Esses serviços incluem tarefas essenciais para a saúde e bem-estar da família, como cozinhar, fazer faxina, comprar alimentos e cuidar de pessoas enfermas. Ou seja, há uma dedicação de tempo e de cuidado muito maior por parte das mulheres.
O etarismo impacta diretamente na saúde mental das brasileiras
O etarismo é uma forma de discriminação que acontece baseada na idade. Vale lembrar que o etarismo tem impacto negativo tanto em mulheres mais jovens, que podem ser consideradas “muito novas” para assumir maiores responsabilidades, quanto em mulheres mais maduras, que lidam com estigmas que vão muito além da estética e do envelhecimento natural.
Aliás, de acordo com um estudo feito pelo Harvard Business Review com 913 mulheres líderes de quatro setores nos Estados Unidos (educação superior, organizações sem fins lucrativos baseadas na fé, direito e saúde), foi revelado que muitas mulheres sofriam preconceito por idade, independentemente de serem jovens adultas ou mulheres com mais de 60 anos.
– Para saber mais sobre o assunto, acesse: Como o etarismo atinge as mulheres
Pressões sociais e estéticas
As pressões sociais e estéticas representam um desafio significativo para a saúde mental das brasileiras. A sociedade impõe padrões de beleza e comportamento que são frequentemente inalcançáveis e irrealistas, gerando um impacto negativo profundo na autoestima e no bem-estar psicológico das mulheres.
Desde muito jovens, as brasileiras são bombardeadas com imagens de corpos perfeitos e estilos de vida idealizados nas mídias sociais, na televisão e em revistas. Essa constante exposição cria uma cultura de comparação, onde muitas mulheres sentem que precisam atender a esses padrões para serem aceitas e valorizadas. Dessa forma, a busca incessante pela “beleza perfeita” pode levar a problemas como baixa autoestima, ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Além disso, as expectativas sociais não se limitam apenas à aparência física. As mulheres também enfrentam pressões para desempenhar múltiplos papéis com perfeição: ser bem-sucedida profissionalmente, cuidar da família, manter relacionamentos harmoniosos e ainda cuidar da própria saúde e aparência. Esse conjunto de demandas pode ser esmagador e contribuir para o esgotamento mental e emocional.
Cultura de silenciamento
A cultura de silenciamento é um desafio significativo para a saúde mental das brasileiras. Isso porque essa cultura envolve a normalização e a aceitação do sofrimento feminino, bem como a repressão da expressão de suas dificuldades e emoções. Por fim, esse fenômeno traz consequências para a saúde mental das brasileiras.
Um exemplo claro da cultura de silenciamento é observado quando as mulheres são frequentemente ensinadas a colocar as necessidades dos outros à frente das suas, sacrificando seu próprio bem-estar em prol da família e da comunidade. Essa dinâmica pode aumentar o estresse e a sensação de isolamento, contribuindo para dificuldades relacionadas à saúde mental.
Como o Nervocalm pode ser um aliado na saúde mental das brasileiras
Nesse contexto desafiador, suplementos como o Nervocalm WP LAB podem desempenhar um papel importante no apoio à saúde mental das mulheres. Desenvolvido com ingredientes naturais comprovados por sua eficácia no gerenciamento do estresse e na promoção da calma, o Nervocalm oferece uma abordagem holística para lidar com os desafios do dia a dia.
Dentre seus benefícios, o medicamento auxilia na redução do estresse e na melhoria do sono, promovendo uma sensação de tranquilidade e bem-estar, ações importantes para a saúde mental das brasileiras
Para saber mais sobre o medicamento, leia a bula e converse com o seu médico sobre a possibilidade de incluí-lo na sua rotina para lidar com o mercado de trabalho de forma mais tranquila.