Você já ouviu falar em uma substância chamada colina? Trata-se de uma vitamina do complexo B, que é produzida naturalmente pelo corpo. Além disso, é possível obtê-la por meio dos alimentos que consumimos ou a partir de suplementação.
Sua principal função no organismo é a de mover as gorduras para fora do fígado, processo que auxilia na conversão delas em energia. Além disso, a colina é associada diretamente às funções cerebrais.
Nosso organismo produz pequenas quantidades de colina, mas, como mencionamos, é possível obter esse nutriente de outras formas. Na alimentação, a gema do ovo é um dos itens mais ricos dessa substância. Outra opção é a suplementação: vitaminas do complexo B (mais especificamente do B8) são as mais indicadas nesse caso.
Colina: conhecendo as funções desse nutriente no organismo
Ainda que não seja a responsável direta por funções específicas, a colina tem papel auxiliar em diversos processos do nosso organismo. Assim, a falta desse nutriente pode ocasionar problemas em áreas que envolvem desde a musculatura, passando pela metabolização da gordura e chegando ao funcionamento do cérebro.
- Auxiliar na síntese de neurotransmissores: a colina auxilia substâncias como a acetilcolina, que intervém na transmissão de impulsos nervosos e acelera a liberação desses impulsos pelos neurônios.
- Auxiliar na síntese de componentes essenciais para a membrana célula: elementos que formam a estrutura celular, como os fosfolipídeos, a fosfatidilcolina e a esfingomielina, são responsáveis pela sinalização intracelular e pela exportação hepática de lipoproteínas.
- Redução da inflamação: a colina pode ainda auxiliar na redução de inflamações no organismo, em especial em razão da diminuição de marcadores de inflamação, como a proteína C reativa.
- Redução da concentração de homocisteína: em excesso, a homocisteína está relacionada a danos cerebrais e a outras doenças crônicas, como Alzheimer, Parkinson ou epilepsia.
- Síntese de lipídeos: a colina tem papel na regulação das vias metabólicas e na desintoxicação do organismo. Sem essa substância, ficamos mais suscetíveis a problemas no fígado, em especial doenças como o “fígado gordo”.
Onde encontrar a colina na alimentação?
Além do pequeno valor produzido pelo organismo, podemos obter maior quantidade de colina por intermédio da alimentação. Como mencionado, o ovo (mais especificamente a gema) é o alimento mais rico nessa substância, com cerca de 335 mg para cada 100 gramas. Outros alimentos em destaque são o fígado de frango cozido, as leveduras e o ovo de codorna.
A lista de bons alimentos com esse nutriente inclui ainda as sementes de linhaça, as sementes de abóbora, o salmão, as amêndoas, as sementes de girassol, a couve-flor, a quinoa (cozida) e até mesmo a cerveja. Obviamente, o consumo de todos esses alimentos deve ser moderado e, de preferência, sempre sob a supervisão de um profissional de saúde.
É possível suplementar a colina?
Sim, é possível, desde que haja necessidade. Em geral, cabe a um médico ou profissional de saúde indicar suplementação de colina quando o paciente não conseguir obter as quantidades de que necessita por meio da alimentação.
Alguns cenários específicos, como durante a gravidez ou em dietas veganas/vegetarianas, também podem exigir a suplementação desse nutriente. Em geral, a colina está presente em vitaminas do complexo B e em multivitamínicos, mas é possível obtê-la de forma específica por meio de suplementos isolados.
Porém, é importante ficar alerta: doses acima do recomendado, quando consumidas por períodos prolongados, podem causar alterações no organismo. Como consequência, o paciente pode apresentar sudorese excessiva, odor corporal mais intenso, redução na pressão arterial, vômitos e até infarto.
Por isso, a orientação médica é necessária. A dose aceitável para uma pessoa adulta varia entre 250 mg e 500 mg, mas é normal que durante o tratamento a dose inicial seja muito menor do que isso. O ajuste deve ser feito de acordo com as características e necessidades de cada paciente e, portanto, o acompanhamento médico é fundamental.
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