A ansiedade é uma condição mental médica caracterizada como uma reação natural que todas as pessoas podem experimentar frente a algumas situações do cotidiano, como participar de um evento importante, falar em público, entrevistas de emprego, vésperas de algum exame ou prova importante entre outras.
Isto é, é tida como uma terminologia mais geral a respeito de alguns distúrbios que podem causar preocupação, apreensão, medo e nervosismo. Quando em excesso — é chamada de crise ou transtorno —, pode ser considerada patológica e comprometer a saúde mental do indivíduo, logo sua qualidade de vida.
O que pode causar a ansiedade?
As causas da ansiedade, de acordo com especialistas, ainda não são totalmente conhecidas pela população médica.
Contudo, há alguns fatores que podem desencadear a condição — e que podem variar de pessoa para pessoa. São estes:
1. Biológicos
São as alterações nos neurotransmissores e algumas áreas específicas da região do cérebro, regiões estas que respondem pelos comportamentos emocionais do indivíduo, como é o caso do sistema límbico.
2. Ambientais
Como o próprio nome já diz, são situações que vêm do próprio ambiente em que a pessoa está inserida, tais como as familiares, de trabalho, financeiras entre outras, que podem causar estresse, assim ansiedade.
3. Psicológicos
Diz respeito às situações que aconteceram no passado e que foram consideravelmente traumáticas para o indivíduo. Assim, este apresenta um grande medo, receio ou preocupação de que tais situações possam acontecer novamente.
Além destes fatores, algumas outras condições, comportamentos ou práticas podem causar ansiedade, como é o caso de doenças como hiper ou hipotireoidismo, diabetes, câncer, doenças cardiovasculares ou psiquiátricas, como a depressão.
No que toca aos comportamentos e às práticas, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas ou cafeína, o uso de medicamentos como insulina, anticoncepcionais e a síndrome de abstinência do álcool, por exemplo, podem servir de gatilhos para o surgimento de uma crise de ansiedade.
Atente-se: conheça 11 possíveis sintomas de ansiedade
1. Apetite em desequilíbrio
Apetite desregulado pode ser sinal de que uma pessoa pode estar sofrendo de ansiedade. Afinal, é comum encontrar na comida uma solução temporária para os problemas emocionais que chegam até nós, pois trata-se de um alívio imediato da tensão sofrida.
Nestes casos, há uma mastigação precária e uma grande ingestão do alimento em um curto período de tempo. Esta é uma prática que pode, além de causar obesidade, ocasionar a chamada compulsão alimentar.
2. Tensão muscular
Quando ansioso, é comum que o indivíduo apresente dores nas costas, ombros e nuca. A dor pode ser tão forte que, em alguns casos, torna-se impossível virar o corpo de lado. Esta rigidez muscular também acomete os músculos do pescoço, que ficam travados.
Assim, quanto maior a preocupação, o medo e o nervosismo, maior também é a possibilidade do aparecimento da tensão na região cervical.
3. Enxergar perigo em situações cotidianas
Pessoas que convivem com ansiedade costumam superestimar o perigo em situações diárias, temendo-as e evitando-as. Isto é, o medo que surge se manifesta desproporcionalmente à real situação.
E podem ser situações comuns, como viajar de avião (medo de um acidente aéreo), exame médico de rotina (medo de descobrir uma doença grave) entre outras.
4. Alterações de sono
A ansiedade causa desregulação do sono. Pacientes que convivem com esta condição podem sentir dificuldades para dormir em vésperas de eventos importantes.
Ficam elétricos durante a noite, pensando no que fizeram durante o dia e o que farão no dia seguinte.
5. Medo de falar em público
Às vésperas de uma reunião ou de uma apresentação para uma plateia, alguns sinais como sudorese (suor) em excesso, mãos geladas, taquicardia e respiração ofegante podem aparecer.
Tais sinais podem caracterizar a ansiedade devido ao medo, à preocupação, ao receio de julgamento e à apreensão e à aceitação do público.
6. Medos irracionais e preocupações com o futuro
Pessoas ansiosas constantemente se encontram perguntando sobre suas qualidades, pois acreditam que não são boas o suficiente, que vão fracassar, que vão ficar sozinhas e que não serão aceitas pelas outras pessoas.
Esse excesso de preocupação com o futuro acaba por comprometer a autoconfiança e a segurança destas pessoas, pois não se sentem capazes de seguir com seu objetivo. As relações pessoais também são afetadas, sejam elas no ambiente escolar, trabalho ou familiar.
7. Inquietação constante
A dificuldade de concentração, a inquietação e a fadiga também acometem pessoas ansiosas. Devido à angústia que o indivíduo carrega consigo, ele não acaba não conseguindo ficar quieto, sempre procurando se movimentar, e desesperando-se.
Isso acaba por comprometer a realização de tarefas, afetando a qualidade de vida e as relações pessoais de quem sofre de ansiedade.
8. Ficar sempre próximo a um ataque de nervos
Sintomas como irritabilidade, somada às mudanças de humor repentinas e sem motivo aparente, podem surgir em momentos de tensão e estresse, sobretudo em pessoas que convivem com ansiedade.
Nestes casos, o indivíduo fica sempre próximo a um ataque de nervos, pois podem passar de sentimentos de euforia aos de pranto rapidamente.
9. Sinais físicos
Além de sintomas mentais, pessoas que convivem com ansiedade podem experimentar alguns sintomas físicos, que vão além da tensão muscular. São eles:
- Tremores;
- Fadiga;
- Sensação de falta de ar;
- Coração acelerado;
- Suor excessivo;
- Mãos frias;
- Boca seca;
- Tontura;
- Náusea;
- Diarreia;
- Desconforto abdominal;
- Calafrios;
- Ondas de calor;
- Idas frequentes ao banheiro; e
- Sensação de engasgo e dificuldades para engolir.
10. Perfeccionismo
A busca incessante pelo alcance e estabelecimento de padrões altos é o que caracteriza o perfeccionismo. Contudo, quando não isto não é conseguido, sentimentos de infelicidade e insatisfação podem tornar-se crônicos, afinal, o perfeccionismo está associado ao medo de represália, erro e julgamento.
E como tal perfeição é algo praticamente impossível de se conseguir, pessoas perfeccionistas podem sofrer de ansiedade, pois não atingem seu objetivo.
11. Problemas digestivos
Como visto acima, a ansiedade não afeta somente a saúde mental de quem convive com esta condição. O corpo também reage de maneira diferente, sendo que um dos sintomas mais afetados pela preocupação excessiva é o gastrointestinal.
Dores e mal-estar na região do abdômen, má digestão, diarreia e azia são alguns dos sinais que podem estar associados à ansiedade.
Esta condição médica pode, inclusive, alterar as funções gastrointestinais, fazendo com que úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, refluxo e síndrome do intestino irritável possam aparecer.
Como controlar a ansiedade?
Existem alguns bons comportamentos e práticas que, se adotadas no dia a dia, podem auxiliar no tratamento e controle da ansiedade. Mesmo sendo um desafio, isto é possível!
Conheça a seguir algumas sugestões para controlar os sintomas de ansiedade:
1. Sessões de psicoterapia
A psicoterapia pode ajudar pessoas que convivem com ansiedade à medida que faz com que o paciente conheça e entenda sua real situação, assim como os motivos pelos quais o faz se sentir ansioso.
Trata-se de um processo colaborativo, isto é, resultado da relação de um indivíduo com um psicólogo baseado em um diálogo profundo, objetivo, neutro e sem julgamentos.
Nas sessões de psicoterapia será possível identificar e mudar padrões de pensamento para que o paciente se sinta melhor e trabalhe para isso, aumentando seu autoconhecimento.
2. Prática de atividade física
As atividades físicas, sejam elas caminhada, corrida, academia, crossfit ou outros esportes, segundo estudos, proporcionam prazer e bem-estar a quem as pratica.
Quando realizadas de forma regular e objetivo, é possível fazer com que o organismo fique saudável. Assim, o sistema imunológico fortalece e doenças cardiovasculares e obesidade são prevenidas.
Além disso, a disposição e o bem-estar para com atividades do dia a dia também aumentam, assim como a produtividade na escola, no trabalho ou em casa. Isso acontece devido à liberação de endorfina provocada pelos exercícios, proporcionando sensações de prazer e diminuindo a ansiedade e o estresse.
3. Meditação
Já é comprovado que a prática da meditação pode contribuir para a aumentar o córtex pré-frontal esquerdo, região responsável pelo sentimento de felicidade do indivíduo.
Isto é, poucos minutos durante o dia para trabalhar a respiração já são suficientes para iniciar este processo de controle da ansiedade.
Uma das técnicas mais eficazes é o mindfulness, pois ajuda na redução do estresse e fortalecimento do sistema imunológico.
4. Música
Ouvir música pode resultar em uma série de benefícios devido ao seu caráter terapêutico. Este pequeno ato ajuda a relaxar, a descansar, a interiorizar, a celebrar e a extravasar.
5. Alimentação saudável
Um organismo saudável é tido como uma das primeiras linhas de defesa contra a ansiedade e todos os sintomas associados.
Algumas vitaminas e nutrientes são necessários para a produção de neurotransmissores que estimulam e promovem o bom humor. Outros, por sua vez, fornecem energia para as células cerebrais ou ainda as protegendo de possíveis danos.
6. Uso de medicamentos
Alguns medicamentos também podem ajudar no controle dos sintomas da ansiedade, como é o caso do NERVOCALM WP LAB®.
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Fonte(s): Vittude, Tua Saúde, Zen Klub e bula do Nervocalm.