Muitas mulheres se perguntam se é possível ter sintomas de TPM depois da menstruação. Em linhas gerais, a resposta que podemos dar é: sim, isso pode acontecer, embora não seja um comportamento normal. E mais: esse pode ser um indicativo de desordem hormonal.
Para entender por quais razões cenários atípicos como esse podem acontecer, é importante fazer uma visita ao seu ginecologista e investigar as causas específicas de cada caso. Contudo, a literatura médica dá alguns indícios de quais são as situações mais comuns – e como evitá-las.
Porém, antes de tudo precisamos compreender o que acontece com o nosso corpo durante esses ciclos.
Disfunções hormonais após a menstruação
Durante o período de Tensão Pré-Menstrual (TPM) há um aumento nos níveis do chamado hormônio luteinizante, especialmente durante a ovulação. Nesse período, aumentam também os índices de progesterona. Posteriormente, para que a menstruação ocorra, os índices de progesterona diminuem novamente.
Na fase pós-menstrual é a vez do hormônio estrógeno entrar em ação. Ele é responsável por melhorar o humor e amenizar os sintomas da TPM – e é justamente aqui que podem estar ocorrendo problemas caso os sintomas ainda persistam nesta fase: uma desordem hormonal.
Essa desordem hormonal faz com que os níveis de progesterona e estrógeno não se mantenham dentro dos índices adequados. Isso resulta em uma reação que faz com que o corpo mantenha as condições do período da fase pré-menstrual. Como consequência, a mulher permanece com os mesmos sintomas.
Quais são os sintomas mais comuns da TPM?
A lista é bastante extensa e, na maioria das vezes, não é nada específica. Atualmente são mais de 200 os sintomas catalogados associados à TPM. A boa notícia é que eles não aparecem todos de uma vez. A má notícia é que muitas vezes bastam um ou dois deles para nos deixar desconfortáveis para o trabalho ou nos momentos de lazer.
Eles ainda podem ser diferentes de ciclo para ciclo, o que torna mais difícil encontrar um padrão. Porém, ainda assim, os sintomas mais comuns percebidos são:
- Alterações no apetite;
- Alterações no humor;
- Dificuldades para a concentração;
- Dores de cabeça;
- Dores nas mamas;
- Inchaço;
- Insônia;
- Retenção de líquidos;
- Sonolência.
A lista não para por aí. Entretanto, é fácil perceber que muitos dos sintomas são “genéricos”, ou seja, podem ser característicos de outras doenças também. Sendo assim, em caso de dúvidas ou se eles persistirem em momentos que não estejam diretamente ligados ao ciclo menstrual, consulte um ginecologista.
Ainda, se por seguidas vezes os sintomas observados durante o período pré-menstrual forem percebidos de maneira acima do suportável, causando incômodos que prejudiquem o seu dia a dia, procure um médico: há muitas formas de aliviar os sintomas e tornar esse período menos impactante na rotina.
É possível aliviar os sintomas de TPM?
Nem todas as mulheres sentem a TPM da mesma forma. Para muitas, os sintomas são leves e não há necessidade de mudanças no estilo de vida. Uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas são mais do que suficientes para que a qualidade de vida se mantenha alta sem maiores complicações.
Entretanto, há um grupo para o qual os sintomas são mais intensos. Nesse caso, as formas de tratamento podem incluir diversos tipos de medicamentos, como anticoncepcionais, antidepressivos ou analgésicos – todos esses impreterivelmente prescritos por um profissional de saúde.
Uma alternativa para casos mais brandos são os medicamentos que dispensam prescrição médica, como é o caso do TPM Reduxina, tratamento auxiliar no combate aos principais sintomas da Tensão Pré-Menstrual que pode auxiliá-la a ter dias mais tranquilos.
Sua formulação inclui substâncias como Calcarea carbonica (6CH), Cimicifuga racemosa (6CH) Matricaria chamomilla (6CH), Natrum muriaticum (5CH) e Pulsatilla (6CH). Ele pode ser utilizado com outros medicamentos, não interfere em exames laboratoriais e não tem reações adversas. Tire suas dúvidas consultando a bula do produto.
Fonte(s):
Médico Responde, Bebê Genial, Revista Pesquisa e MetLife.
