Você já ouviu falar em hipersonia idiopática? O nome não é muito popular, mas eventualmente você já pode ter conhecido alguém com sintomas dessa condição que é caracterizada por sono excessivo.
Porém, muita calma: não é todo mundo que dorme demais que pode ser diagnosticado com essa condição. Esse tipo de diagnóstico só pode ser confirmado após uma visita a um neurologista que, além de uma avaliação criteriosa, solicitará exames laboratoriais para verificar se essa condição é mesmo existente.
Hipersonia idiopática: conheça a doença do sono
A hipersonia idiopática é um distúrbio cuja origem na maioria dos casos é genética. Trata-se de uma condição na qual os pacientes apresentam sono excessivo durante o dia, mesmo após boas noites de sono, tanto em quantidade de horas quanto em qualidade. Independentemente do que se faça, a sensação de sono não passa.
Isso pode resultar em consequências capazes de afetar a rotina do dia a dia, acrescendo sintomas como falta de energia, irritabilidade, desconcentração e sensação de cansaço. Por essa razão, é de suma importância procurar tratamento médico se os sintomas persistirem por muito tempo.
A investigação das causas leva em consideração múltiplos fatores, uma vez que a hipersonia idiopática pode ser do tipo primária (quando a origem é genética) ou secundária (quando a origem está em outros problemas de saúde, como anemia ou hipertireoidismo). Caso ela seja do tipo secundária, o primeiro tratamento será o da causa primária.
Quais são os principais sintomas da hipersonia idiopática?
Como já mencionamos, a hipersonia idiopática é caracterizada pela sonolência excessiva ao longo do dia. Por essa razão, os sintomas percebidos pelos pacientes são exatamente os mesmos que eles perceberiam após uma noite mal dormida, por exemplo, o que torna mais difícil a identificação imediata de que se trata de algum distúrbio específico. Assim, a lista de sintomas pode revelar, entre outros:
- Sonolência excessiva em todos os momentos do dia;
- Falta de energia e disposição;
- Sensação de desorientação;
- Falta de foco e concentração;
- Fala lenta e arrastada;
- Lentidão na tomada de decisões;
- Memória fraca;
- Irritabilidade;
- Inquietação;
- Ansiedade;
- Falta de apetite.
Quando falamos ainda que o paciente tem sonolência excessiva, isso significa dormir por longas horas. Há pessoas com o distúrbio que conseguem dormir por até 24 horas seguidas, sentindo sono mesmo assim ao acordar. A intensidade dos sintomas é variável e por essa razão cada caso precisa ser analisado de forma individual.
A Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), descreve que a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépticos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
Causas da doença não são completamente conhecidas
Ainda que as causas da hipersonia idiopática possam ser de origem genética, não há estudos conclusivos que mostram exatamente onde está a origem do problema. Algumas pesquisas indicam que alterações nas substâncias químicas do cérebro relacionadas às funções do sono podem ser a explicação para o problema.
Além disso, a predisposição genética é um fator constantemente mencionado nos estudos. Em outras palavras, quem tem histórico familiar de hipersonia está mais propenso a desenvolver o distúrbio.
Por fim, no caso da hipersonia idiopática secundária, outras condições como apneia do sono, Parkinson, deficiência de ferro ou depressão podem provocar essa consequência. Ainda, o uso de certos tipos de medicamentos, como ansiolíticos, antidepressivos e estabilizadores de humor também podem ter como efeitos colaterais a sonolência excessiva.
Por todas as suas características, o diagnóstico de hipersonia idiopática é considerado raro. Estima-se que apenas 1% da população seja afetada por essa condição e grande parte nem sequer recebe um diagnóstico preciso.
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