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Sono e TPM: como a fase luteínica do ciclo pode impactar a qualidade do descanso

Dormir mal na TPM é uma experiência comum para muitas mulheres e não é insônia ocasional. As alterações hormonais que acontecem no ciclo menstrual, em especial durante a fase luteínica (que ocorre após a ovulação e dura até a chegada da menstruação), podem influenciar diretamente a qualidade do sono.

Nesse período, a progesterona sobe e, em seguida, ocorre uma queda do estrogênio. Essa dança hormonal afeta neurotransmissores como serotonina e GABA, responsáveis pela regulação do humor, do relaxamento e da estabilidade emocional. 

O resultado pode ser noites mal dormidas, despertares frequentes, irritabilidade e uma sensação constante de tensão.

O que acontece com o corpo na fase luteínica

A fase luteínica altera humor e sono porque a progesterona, em alta, influencia os receptores de GABA (relaxamento), enquanto a queda de estrogênio reduz a serotonina, impactando energia, estabilidade emocional e descanso.

Sintomas frequentes dessa fase

  • Ansiedade leve: a oscilação hormonal pode aumentar a sensação de preocupação e nervosismo.
  • Irritabilidade: mudanças súbitas de humor, muitas vezes sem gatilho claro.
  • Sensação de tensão: corpo e mente permanecem em estado de alerta.
  • Insônia ou sono superficial: dificuldade para adormecer ou manter o sono profundo.
  • Despertares noturnos: interrupções frequentes do descanso, mesmo em noites aparentemente tranquilas.
  • Cansaço excessivo ao acordar: sensação de não ter descansado o suficiente, mesmo após várias horas de sono.

Os sinais costumam se intensificar em mulheres que apresentam TPM mais marcante ou quadros de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), reforçando a relação entre hormônios, sono e saúde emocional.

TPM, ansiedade e sono: uma tríade que afeta o bem-estar feminino

O impacto da TPM no sono cria um círculo vicioso: a ansiedade dificulta dormir bem, o sono ruim aumenta a irritabilidade e o cansaço, e esses fatores juntos reforçam o mal-estar emocional e físico.

O problema é que muitas mulheres naturalizam esses desconfortos, acreditando que sentir-se ansiosa, mal-humorada e exausta durante a TPM “faz parte da rotina”. A percepção, embora comum, impede que o cuidado seja buscado no momento certo.

Na prática clínica, já se observa que noites mal dormidas aumentam a chance de episódios de ansiedade, pioram o humor e reduzem a capacidade de concentração. A resposta é um efeito dominó: produtividade comprometida, relações interpessoais abaladas e maior vulnerabilidade ao estresse.

Intervenções leves: quando o autocuidado e a abordagem fitoterápica fazem a diferença

Nem sempre a solução para noites ruins durante a TPM precisa começar com medicamentos fortes. Em muitos casos, pequenas mudanças de rotina já aliviam boa parte do desconforto. 

O foco deve ser em práticas seguras, acessíveis e de baixo impacto, que ajudam o corpo a atravessar a fase luteínica com mais equilíbrio.

Cuidados que fazem diferença

  • Reduzir estímulos à noite: evitar telas luminosas e excesso de informações antes de dormir ajuda o cérebro a entrar em ritmo de descanso.
  • Praticar exercícios leves: caminhadas, alongamentos ou yoga regulam hormônios e reduzem a tensão acumulada.
  • Alimentação equilibrada: incluir carboidratos complexos e proteínas magras mantém energia estável e evita picos de fadiga.
  • Técnicas de relaxamento: respiração profunda, meditação ou mindfulness reduzem ansiedade e melhoram a qualidade do sono.

Apoio complementar

Estratégia seguraComo pode ajudar
Autocuidado diárioPrevine o acúmulo de estresse ao longo do ciclo
Fitoterapia e homeopatiaAtuam na regulação emocional de forma leve, sem riscos de sedação excessiva
Sono regularMantém o ritmo circadiano ajustado e favorece a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar

Leia também:

Nervocalm® na saúde emocional e sono feminino

Entre os recursos leves para atravessar a TPM com mais equilíbrio, o Nervocalm® é indicado como auxiliar em quadros de ansiedade leve, nervosismo, irritabilidade e distúrbios do sono relacionados ao estresse.

Ativos que fazem diferença

  • Argentum nitricum: atua sobre a ansiedade antecipatória, a agitação mental e a tensão emocional, comuns nos dias que antecedem a menstruação.
  • Kali bromatum: contribui para aliviar irritabilidade, fadiga nervosa, dificuldades de concentração e insônia leve.

Diferenciais do Nervocalm®

  • Não contém melatonina nem passiflora.
  • Não provoca sonolência diurna, pode ser usado inclusive durante o dia.
  • É uma opção leve e segura, especialmente indicada para mulheres em fases sensíveis do ciclo.
  • Auxilia na regulação do sono e promove relaxamento sem comprometer atenção ou produtividade.

Por ser um isento de prescrição (MIP), o Nervocalm® pode ser utilizado conforme as orientações de bula ou de um profissional de saúde, sempre respeitando a individualidade de cada paciente.

Promover bem-estar também é conhecer o próprio ciclo

Entender como o corpo responde às fases do ciclo menstrual é uma forma de autocuidado. Reconhecer os sinais da fase luteínica — como alterações de humor, sono fragmentado e ansiedade leve — permite adotar estratégias antes que o desconforto se torne limitante.

Promover bem-estar não significa ignorar sintomas, mas acolhê-los e buscar soluções seguras. Pequenas mudanças na rotina, combinadas a recursos leves como o Nervocalm®, podem ajudar a quebrar o ciclo de irritabilidade, cansaço e noites mal dormidas.

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TPM Reduxina