Em se tratando da saúde dos ossos, um dos nutrientes mais importantes para o organismo é a vitamina D. Essa substância é responsável por facilitar a absorção de cálcio, um nutriente cuja deficiência é uma das principais causas de problemas como a osteoporose.
A boa notícia é que não é necessário muito esforço para estimular o organismo a produzi-la. Isso porque o principal mecanismo de produção da substância é a exposição à luz solar. Ou seja, bastam cerca de 30 minutos por dia tomando sol de forma moderada para que os índices fiquem dentro dos parâmetros necessários.
Entretanto, a rotina agitada nas grandes cidades frequentemente nos priva desses momentos ao sol, essenciais para a nossa saúde. A falta dela pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças. Vamos explorar mais sobre a vitamina D e seus benefícios.
Vitamina D: o que é e para que serve?
A vitamina D é crucial para o funcionamento adequado do corpo humano, sendo única por ser obtida tanto pela alimentação quanto pela exposição ao sol.
Ela tem como função principal facilitar a absorção de cálcio e fósforo no intestino, promovendo a saúde óssea ao manter os ossos fortes. Além disso, desempenha papel crucial no funcionamento dos músculos, sistema imunológico, coração e pulmões.
Ela também desempenha um papel importante na regulação dos níveis de cálcio no sangue, ajudando a prevenir condições como osteoporose e raquitismo em crianças. A deficiência de vitamina D pode levar a problemas de saúde, como fraqueza muscular, dor nos ossos e maior risco de fraturas.
É recomendado obtê-la através da exposição moderada ao sol (sem excesso para evitar danos à pele) e através de fontes alimentares como peixes gordurosos (salmão, atum), gema de ovo, fígado e produtos fortificados, como certos tipos de leite e cereais.
Problemas de saúde causados por deficiência de vitamina D
A deficiência de vitamina D pode contribuir para vários problemas de saúde. Embora não seja sempre a causa principal, geralmente é um fator agravante. Alguns dos principais problemas associados à deficiência de vitamina D incluem:
- Problemas ósseos: a vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino. Quando há deficiência dela, a absorção de cálcio diminui, o que pode resultar em osteopenia (perda de densidade mineral óssea) e osteoporose (ossos frágeis e propensos a fraturas).
- Raquitismo em crianças: é uma condição grave que ocorre em crianças devido à deficiência severa de vitamina D, resultando em ossos fracos e deformidades esqueléticas.
- Fraqueza muscular: a vitamina D desempenha um papel essencial na função muscular adequada. A deficiência pode levar a fraqueza muscular, dores musculares e dificuldade de mobilidade.
- Aumento do risco de quedas e fraturas: devido à fragilidade óssea e muscular, as pessoas com deficiência de vitamina D têm um risco aumentado de quedas e fraturas.
- Problemas cardiovasculares: estudos sugerem que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e doença cardíaca.
- Comprometimento do sistema imunológico: a vitamina D desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico. Sua deficiência pode estar associada a um aumento da susceptibilidade a infecções e doenças autoimunes.
- Fadiga e cansaço: alguns estudos indicam ainda que a deficiência de vitamina D pode contribuir para sintomas de fadiga e cansaço crônicos.
É importante destacar que a deficiência de vitamina D pode ser diagnosticada através de exames de sangue específicos, como a dosagem de 25-hidroxivitamina D. Se houver suspeita de deficiência, é recomendável consultar um profissional de saúde para avaliação e orientação adequada sobre suplementação ou ajustes na dieta e exposição solar.
– Saiba mais: Como a falta de vitamina D afeta a saúde mental e o cérebro
Vitamina D sempre em dia: 3 dicas para evitar problemas
A única forma de saber se os níveis de vitamina D estão dentro do esperado é por meio de exames laboratoriais. É recomendado um índice maior do que 20 ng/ml para adultos, e de 30 ng/ml a 60 ng/ml para grupos de risco, o que inclui idosos, gestantes e pacientes com osteoporose, doenças inflamatórias ou autoimunes. Abaixo, listamos três dicas para manter os índices de vitamina D sempre em dia.
- Exposição ao sol moderada: a exposição ao sol é a principal fonte de vitamina D para a maioria das pessoas. A produção de vitamina D ocorre quando a pele é exposta aos raios UVB do sol. Recomenda-se cerca de 10 a 30 minutos de exposição ao sol, sem protetor solar, pelo menos duas vezes por semana. Isso deve ser feito preferencialmente nos horários da manhã ou da tarde, quando os raios UVB são mais intensos.
- Consumo de alimentos ricos em vitamina D: alguns alimentos são naturalmente ricos em vitamina D ou são fortificados com essa vitamina. Inclua na sua dieta alimentos como salmão, atum, sardinha, gema de ovo, fígado bovino, cogumelos expostos à luz UV, leite e cereais fortificados. Esses alimentos podem contribuir significativamente para os níveis de vitamina D no organismo.
- Suplementação, se necessário: Dependendo do seu estilo de vida, localização geográfica e condições de saúde, pode ser necessário complementar a dieta com suplementos de vitamina D. Consulte um profissional de saúde para avaliar seus níveis de vitamina D através de exames de sangue e determinar a dose adequada de suplementação, se recomendado.
Ao combinar essas estratégias – exposição solar consciente, dieta rica em vitamina D e, se necessário, suplementação sob orientação médica – você pode ajudar a manter seus níveis de vitamina D em equilíbrio para apoiar a saúde óssea, muscular e imunológica adequada.
Suplementação pode ser alternativa
Quando a absorção de vitamina D por vias naturais não é suficiente, o caminho pode ser recorrer à suplementação. O Poliviron é um suplemento completo de A a Z, com todas as vitaminas e minerais essenciais para sua alimentação. Consulte o seu médico sobre essa alternativa para o seu tratamento.